PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Ex-secretário de Dourados é preso por violência doméstica contra namorada

G1/MS em 09 de Janeiro de 2022

Reprodução/Redes Sociais

Renato Vidigal é ex-secretário de Saúde em Dourados e trabalha como médico em Corumbá

O ex-secretário de saúde de Dourados (MS), Renato Oliveira Garcez Vidigal, foi preso em flagrante por violência doméstica contra a namorada na sexta-feira (07). Conforme informações da polícia, o suspeito estava conversando com a companheira em uma piscina de um hotel, em Bonito - cidade turística de Mato Grosso do Sul - quando teriam começado discussão e, posteriormente as agressões físicas contra a mulher.

 

Após os atos de violência, a Polícia Militar foi acionada e foi decretada prisão em flagrante do suspeito. Vidigal, que atua como médico em hospital particular de Corumbá, continua preso e à disposição da Justiça de Mato Grosso do Sul, em Bonito.

 

A vítima de violência doméstica solicitou medida protetiva contra o médico. Segundo as informações da polícia, a mulher apresentou ferimentos leves e não precisou de atendimento médico. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia, em Bonito, e deve correr em sigilo de justiça.


Outro crime   


Em 2019, Vidigal foi denunciado pela Justiça de Mato Grosso do Sul por desviar recursos públicos destinados à aquisição de alimentação hospitalar para pacientes internados e acompanhantes entre os anos de 2017 e 2018, tempo em que o suspeito ficou à frente da secretaria municipal de Saúde de Dourados.     


À época, de acordo com o Ministério Público, Vidigal e mais quatro pessoas, duas delas funcionárias da Secretaria de Saúde e uma gerente da Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud), agiram em conjunto com o propósito de desviar recursos destinados à contratação de empresa especializada no fornecimento de alimentação hospitalar. Para isso, eles teriam fraudado um processo licitatório, falsificaram documentos e subornaram empresa para que não participasse da licitação.   


Quando foram denunciados, a defesa de todos os citados negou a participação dos clientes nos crimes.