Leonardo Cabral em 02 de Dezembro de 2020
Diário Corumbaense
Um dos presos chegando à Delegacia da Polícia Federal de Corumbá
Na operação, comandada pela Delegacia da PF de Corumbá, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Vitória/ES, Serra/ES, Itapemirim/ES e Corumbá, além do sequestro de mais de R$ 11 milhões em bens móveis e imóveis da organização criminosa.
“Tivemos a prisão de uma mulher de 61 anos e homem, de 24 anos. Também foram apreendidos celulares e documentos, bem como uma arma de fogo. Foram quatro mandados de busca e apreensão cumpridos aqui em nossa região. As prisões das duas pessoas aconteceram na região central da cidade”, revelou ao Diário Corumbaense o delegado PF de Corumbá, Alan Wagner Nascimento Givigi. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Campo Grande.
As investigações
As investigações tiveram início em 2018, após a Polícia Federal de Corumbá receber informações da atuação de um traficante internacional, listado à época como um dos seis narcotraficantes mais procurados no Brasil.
Esse narcotraficante estava foragido na Bolívia e de lá, comandava o envio de aproximadamente três toneladas mensais de cocaína para o Brasil, a partir da região do Chapare boliviano. O investigado principal e sua esposa, também foragida das autoridades brasileiras, foram localizados e presos.
Droga no Brasil
A droga chegava em solo brasileiro principalmente por meio de aeronaves de pequeno porte e, posteriormente, era transportada em caminhões que seguiam para cidades do interior do país. A cocaína destinada à Europa era embarcada em portos brasileiros, dentro de navios de carga.
Divulgação/Polícia Federal Armas e dinheiro apreendidos durante a operação realizada em outros Estados; em Corumbá dois foram presos
Houve outra grande apreensão de cocaína, num total de 458 kg, realizada em 23 de abril de 2018, na cidade de Carauari/AM, oportunidade em que foi feita a prisão em flagrante de quatro pessoas transportando o entorpecente em uma aeronave vinda da Bolívia.
Areia Branca
Segundo a Polícia Federal, o nome da operação faz referência a um areeiro em Corumbá, de propriedade da organização criminosa, que servia de fachada, entre outras empresas, para a lavagem de ativos decorrentes do tráfico internacional de drogas.
Aproximadamente 77 policiais federais estiveram envolvidos na operação.
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