Leonardo Cabral em 22 de Julho de 2020
Diário Corumbaense
Carros foram levados em comboio para a 1ª DPC de Corumbá junto com os 12 presos
Dos seis automóveis, três teriam como destino cidades bolivianas que fazem fronteira com Corumbá, sendo eles: Fusion, um HB20 e um Argo. Os veículos seriam levados por trilhas clandestinas, já que a fronteira entre os dois países está fechada.
Os outros três carros, um Corsa Classic, Ônix e Sandero, realizavam trabalho de batedores e retornariam à Campo Grande com os motoristas dos 3 carros que seriam “empurrados” para a Bolívia
Todos os veículos pertencem a locadoras de São Paulo e foram trazidos até Campo Grande por um outro grupo. Na capital, as 12 pessoas assumiram o “trabalho” de transporte dos carros até a região fronteiriça.
Diário Corumbaense
Já na delegacia, todos os envolvidos serão indiciados pelo crime de receptação e associação criminosa
Os carros e os envolvidos vieram sob escolta de viaturas da PRF até a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá. Os detidos devem responder por receptação e associação criminosa.
Fronteiras fechadas
O trânsito na fronteira entre as cidades de Corumbá (MS), Puerto Suárez e Puerto Quijarro, na Bolívia, está fechado desde março, uma das medidas de combate ao coronavírus. Apenas é permitida a passagem para os dois lados de caminhões de cargas, para não afetar o comércio exterior. No Esdras, a Receita Federal tem um cadastro dos motoristas que fazem esse trabalho. A passagem de veículos de passeio e estrangeiros não é permitida, seguindo assim a determinação do governo federal.
O controle na região fronteiriça é feito pelo Exército durante toda a noite e também pela Polícia Federal. Durante o dia, fiscais da Receita com o apoio de policiais militares, também ficam no posto Esdras.
Do lado boliviano, seguindo o decreto e Emergência Sanitária, ninguém entra e nem sai do País. Só é permitido o ingresso de bolivianos repatriados de outras nações que estejam portando documentação correta e do transporte pesado. Porém, as quadrilhas têm utilizados estradas clandestinas, conhecidas como cabriteiras, para chegar até a Bolívia.
Helmut Martines da Silva: Parabéns à nossa Polícia Rodoviária Federal, bem como à todas polícias que não medem esforços para mantem a paz e ordem em nossa sociedade.
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