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Governador diz que quer negociar abono, mas está "impossibilitado"

Campo Grande News em 05 de Maio de 2019

Leonardo Rocha/Arquivo CG News

Segundo o governador, Reinaldo Azambuja, é preciso esperar o fechamento do primeiro quadrimestre do ano para seguir com as negociações

As negociações para a concessão do abono de R$ 200,00 e do reajuste aos servidores de Mato Grosso do Sul dependem do balanço do primeiro quadrimestre do ano. Durante a eleição do diretório do PSDB, no sábado (04), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que quer negociar e as discussões continuam, mas o Estado atingiu o limite prudencial e está “impossibilitado” no momento.

“Estamos no limite. Às vezes as pessoas não entendem o que é limite prudencial de teto de gasto com servidor, é o que impõe a lei e a lei é feita para ser cumprida, por todos. Não é que você não queira discutir a questão de reposição, é que está impossibilitado. O Estado hoje está no limite”, afirmou Reinaldo.

Com o fechamento dos primeiros quatro meses do ano, em abril, o governo irá analisar se tem condições de manter o abono para os servidores após o prazo de 60 dias e conceder um reajuste. “A hora que fecha você vê qual o gasto que teve com pessoal, que é o que impõe a lei de responsabilidade”.

Abono 

A prorrogação do abono de R$ 200,00 por mais dois meses, referentes aos meses de abril e maio, e que entram nas folhas de maio e junho, respectivamente foi a medida paliativa encontrada pelo governo para atender as demandas dos servidores até o fechamento do primeiro quadrimestre do ano.

Conforme o o secretário estadual de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka explicou no último mês, o governo aguarda o RGF (Relatório de Gestão Fiscal). A previsão é de que o relatório seja publicado somente no fim de maio.