Lívia Gaertner em 08 de Junho de 2018
Ao completar dez dias do fim da greve dos caminhoneiros, muitos serviços e produtos ainda sentem os reflexos da manifestação que paralisou o Brasil, principalmente em cidades do interior, como é o caso de Corumbá, localizada na fronteira do extremo oeste de Mato Grosso do Sul. Muitos produtos ainda não voltaram a ter o abastecimento regularizado como é o caso do leite longa vida que, nas prateleiras dos supermercados, está tendo a venda limitada por consumidor.
Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Leite longa vida é um dos produtos que ainda sente reflexo da greve dos caminhoneiros
A estratégia de reduzir a venda de algumas unidades por pessoa foi a saída encontrada por muitos comerciantes para não deixar seus estabelecimentos desabastecidos ou privilegiar apenas poucos compradores.
Numa grande rede de supermercados da cidade, a venda de leite longa vida está sendo limitada a 5 litros por pessoa. “Ontem (07), nosso produto tinha acabado. Hoje, recebemos uma carga nova, mas ainda assim temos que limitar a venda para não ficarmos sem o produto. O leite, durante a greve, foi bastante descartado e até agora a produção ainda não se normalizou, porém acredito que daqui a uma semana tudo tenha voltado ao normal”, disse ao Diário Corumbaense, Edson Bernal, gerente de operações da rede.
Ele comentou ainda que, assim como o leite, outro produto que chegou a sumir do estoque foi a farinha de trigo, entretanto, nova remessa chegou a tempo da ausência não ser tão sentida pelo consumidor, porém o abastecimento ainda não atingiu a normalidade.
Em outro supermercado da cidade, a venda limitada também de cinco unidades por pessoa vigorou entre sábado e ontem (07/06) devido também à demora na chegada da carga prevista para a segunda-feira. A venda foi normalizada nesta 6ª feira, após a chegada do carregamento.
Em alguns mercados de menor porte e padarias espalhadas por bairros da cidade ainda é sentida a falta do leite longa vida.
Durante a greve, outro produto que ficou em falta na cidade foi o ovo. Pequenos e médios mercados e até mesmo distribuidores ficaram sem as cartelas fornecidas em, sua maioria, por uma cooperativa instalada na cidade de Terenos.
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