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Ninho de tuiuiú com filhotes encanta e é exemplo da resiliência do Pantanal

Campo Grande News em 17 de Novembro de 2024

Imagens: Paula Corrêa

Do alto, no topo de uma árvore, um tuiuiú adulto cuidando de seus filhotes, chama a atenção e encanta. A cena foi vista em meio ao verde que ainda resta no Pantanal, aos arredores da Fazenda San Francisco, em Miranda.

O vídeo foi gravado pela videomaker, Paula Corrêa, e divulgado nas redes sociais, na semana passada.

“Simplicidade e grandiosidade da perfeita natureza. Contemplar o belo é um presente divino”, disse na publicação. Até a tarde deste sábado (16), o vídeo já tinha alcançado 12,9 mil visualizações e 675 curtidas.

A ave é o símbolo do Pantanal e tem como características pernas longas, bico preto comprido, cabeça preta, corpo branco e uma faixa vermelha no pescoço. O tuiuiú chega a 1,60 metros de altura e 3 metros de envergadura, além de pesar até 8 quilos.

O Pantanal é considerado a maior área úmida continental do planeta e abriga uma das maiores biodiversidades do mundo. Aproximadamente, 62% de sua extensão está no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e o restante se distribui entre Bolívia (20%) e Paraguai (18%).

Em chamas

De acordo com o monitoramento feito pelo programa BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de 1º de janeiro a 11 de novembro, foram contabilizados 594.046 focos de calor na região do Pantanal brasileiro. Aumento de 277% em relação ao ano passado.

Ainda segundo o Inpe, Mato Grosso do Sul concentrou 52,6% desses incêndios, com 312 mil registros. Já Mato Grosso foi responsável por 47,4% dos focos de incêndio no bioma. 

Comentários:

Jose Gabriel Dos Santos: O verde também é exemplo de resiliência do Pantanal, está tudo verde de novo, fazendo novas folhas e vegetação pra queimar a partir de julho do ano que vem, estou aqui desde 2010 e todo ano tem sido assim, com maior ou menor intensidade. As folhas que caem não evaporam, se a região dor úmida se degradam e incorporam ao solo, se for muito seca, pegam fogo e incorporam ao ar e ao solo. Nem na Amazônia, que é potencialmente úmida está livre de queimada.

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