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Finados: dia para lembranças, orações e homenagens

Leonardo Cabral em 02 de Novembro de 2024

Leonardo Cabral/Diário Corumbaense

Debaixo de chuva, missa foi celebrada no Santa Cruz

Desde as primeiras deste sábado, 02 de novembro, Dia de Finados, o movimento era intenso nos cemitérios Santa Cruz, maior de Corumbá, localizado na área central, e do Nelson Chamna, na Rodovia Ramão Gomes, que dá acesso à fronteira com a Bolívia. Nem o tempo nublado e chuvoso espantou as pessoas que se dedicam a este dia marcado pela lembrança, saudade e reflexão.

No Santa Cruz, alguns chegavam e iam direto para os túmulos, outros, tinham dificuldade para localizar. Mas boa parte, mesmo neste sábado, estava com baldes em mãos e itens de limpeza, para a arrumação das sepulturas.

Com a família, Laura Maria Cortez, contou que todos os anos comparece para visitação. Para ela, esse momento além de oração é de aceitação.

Leonardo Cabral/Diário Corumbaense

Laura reunida com a família e em orações pelos entes queridos

“É um momento de encontro com Deus, de matar a saudade dos nossos entes queridos e também um momento de oração em família e da união e valorização da vida, mas, ao mesmo tempo, um momento triste. Entendo que faz parte do ciclo das nossas vidas e sabemos aceitar”, falou Laura que estava em oração junto aos familiares pelos avós e tios.

Bem quietinho, num canto, Sidney Sheldon, 76 anos, que mora em São Paulo, falou que todos os anos vem visitar o túmulo os pais. A mãe, faleceu há mais de 50 anos, e o pai, em 1988. “Representa muito sentimento, meus familiares que perdi e no coração tenho uma recordação. É um momento de reflexão, de ficar só com os pensamentos, isso é importante para mim. Uma recordação desde sempre. Todos os anos faço questão de vir aqui e lembrar dos meus pais”, afirmou Sidney ao Diário Corumbaense.

Leonardo Cabral/Diário Corumbaense

Sandra com a filha e a neta

Com a neta e a filha ao lado, Sandra Chavez, disse que, todos os anos, desde a partida da mãe, da irmã mais velha e do pai, sempre visita o túmulo da família. “Trago minha cadeira, minha água e fico aqui com meus familiares. Perdi minha mãe ainda nova e foi minha irmã mais velha quem cuidou da gente e assumiu esse papel de mãe. Então, sempre faço questão de prestar essa homenagem para ela e meus pais. É um dia dedicado a eles e das boas lembranças”, mencionou Sandra.

Missas e funcionamento

Neste sábado, o cemitério Santa Cruz, na área central, e o Nelson Chamma, ficam abertos até às 18h. Pela manhã, houve missas e à tarde, às 16h, acontece mais uma celebração. 

No Nelson Chama, são apenas duas missas, uma realizada 09h e outra será às 16h. Também haverá missas na Catedral Nossa Senhora da Candelária, às 18h.

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