Operação da PF reforça combate ao abuso sexual infantojuvenil; em MS, mandados foram cumpridos em três cidades

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (25) a Operação Terabyte, que busca identificar e prender criminosos em todo o país que agem, principalmente na internet, com o intuito de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil. No Estado, foram cumpridos dois mandados em Campo Grande, um em Três Lagoas e outro em Corumbá. Houve dois flagrantes de armazenamento na Capital e um em Três Lagoas, de acordo com a PF. 

A operação conta com a participação das Polícias Civis dos estados que atuam nessa área também. Além disso, a Polícia Federal contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, para identificar os investigados.

Estão sendo cumpridos, simultaneamente, 141 mandados de busca e apreensão, em todas as unidades da federação, sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Polícia Federal, com foco na identificação e na prisão de abusadores sexuais.

A operação visa maior integração entre as forças policiais federais e estaduais, que atuam nos limites dos seus estados e na persecução penal de criminosos que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantojuvenil. Participam desse esforço conjunto mais de 750 policiais.

Presos por abuso sexual 

Somente entre dezembro de 2023 e agosto de 2024 o Setor de Capturas da Polícia Federal já cumpriu 1.291 mandados de prisão de abusadores sexuais que estavam pendentes de cumprimento.

A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. A prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.

Terabyte

O nome da operação – Terabyte – foi escolhido porque "terabyte" é o nome dado à unidade de armazenamento de dados cibernéticos e que equivale a 1.000 (um mil) gigabytes. Ou seja, a operação objetiva investigar primordialmente indivíduos que possuem ou trafeguem grande quantidade de material de abuso sexual infantil.

As informações são da Ascom da Polícia Federal.

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