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Corumbaenses tentam “driblar” as altas temperaturas e baixa umidade do ar

Leonardo Cabral em 10 de Setembro de 2024

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

A toalhinha de rosto é inseparável para muita gente no calorão intenso

O calor não dá trégua neste início de semana e deve permanecer na região pantaneira nos próximos dias. Na segunda-feira (09), os termômetros chegaram à casa dos 39,9°C, mas com sensação térmica de 47°C em Corumbá. Nesta terça, a máxima foi de 38,4ºC e sensação de calor de 45ºC. Além disso, a densa fumaça dos incêndios florestais e umidade do ar abaixo de 15%, pioram ainda mais o tempo seco.

Para a dona de casa Sinthia Santos Pereira, sair de casa tem sido um desafio. “Eu levo uma toalha úmida, uma garrafa de água e quando acaba, procuro comprar mais água ou me refrescar com um suco. O calor está insuportável, ainda mais com a fumaça que fica no ar. Às vezes fica muito difícil respirar, pois o nariz fica seco, por isso muito líquido ajuda a aliviar essa sensação”, falou ao Diário Corumbaense.

Mestre de obras, José Arruda Penha, se protege como pode, já que trabalha exposto ao sol praticamente todo o dia. “Costumo dizer que a gente vence um dia de cada vez. Realmente é uma luta diária ficar exposto ao sol, ainda mais com o calor insuportável que vem fazendo. Coloco algumas roupas a mais por cima, cubro bem o rosto e encaro, porque não posso deixar de trabalhar. Claro, tereré sempre do lado para ajudar a refrescar”, mencionou.  

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Garrafa de água também é indispensável para hidratação

Umidade baixa é alerta redobrado

Com a umidade muito baixa (menos de 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar, além da pele, olhos, nariz e gargantas secos, indisposição. O ideal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a umidade do ar varie entre 50% e 80%. 

Entre as diversas recomendações para aliviar o desconforto e amenizar a secura estão: aumentar a ingestão de líquidos, procurar umedecer ambientes seja com aparelho umidificador ou com uma toalha molhada, evitar exposição direta ao sol, fazer refeições leves, usar soro fisiológico nas narinas e olhos, evitar queima de lixo e entulho, e não jogar bituca de cigarro em vegetação.

Conforme a meteorologia não há previsão de chuva nos próximos dias para a região do Pantanal, que além do forte calor, sofre com a seca hídrica severa.

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