Parte da BR-163 desaba com rompimento de barragem; recuperação deve ficar pronta em 15 dias

Parte da BR-163 cedeu, na madrugada desta quarta-feira (21), após o rompimento da barragem do Nasa Park. O km 501, que fica entre Campo Grande e Jaraguari, acabou ficando comprometido devido a força da água e muita lama que passou pelo local.

O trecho está sinalizado com cones e máquinas já estão trabalhando para solucionar o problema. A faixa para quem segue sentido a Jaraguari está liberada. No sentido contrário, que trafega rumo à Capital, o trânsito também flui por outra faixa. Em ambos os sentidos funciona o sistema de pare e siga.

O aviso aos motoristas sobre a situação no local está sendo feito por meio dos painéis de mensagens variáveis fixos e móveis dispostos ao longo da rodovia, praças de pedágio e pelas equipes de operação na pista.

De acordo com o gerente de operações da CCR MSVia, Arrison Szesz, a recuperação total da rodovia deve demorar 15 dias.

“A gente evoluiu a noite com os trabalhos, com a parte principalmente da sinalização e da estabilização aqui da parte do talude e da pista. No período da noite teve essa queda da pista Norte. Já era previsto, por isso que fechamos a pista e está somente com um sentido o Pare e Siga”, explicou. Depois disso, será feita as outras intervenções e que pode demorar mais 15 dias.

Arrison ressaltou ainda que a equipe está fazendo de tudo para não precisar interditar a BR-163 totalmente, mas que não tem como prever. 

Entenda

Na manhã de terça-feira (20), o rompimento da barragem do Nasa Park pegou todos de surpresa. A situação destruiu casas e interditou totalmente a BR-163. O congestionamento chegou a 4 quilômetros no sentido Norte, e 3 quilômetros no sentido Sul.

Foram acionados a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Defesa Civil, Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), e o Corpo de Bombeiros.

O Governo do Estado emitiu nota explicando que todas as medidas estão sendo tomadas para conter, dimensionar e reconstruir as áreas impactadas pelo rompimento da barragem. O motivo ainda está sendo apurado.