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MPT/MS, MPMS e Procuradoria Regional Eleitoral firmam compromisso para combater assédio eleitoral

Da Redação em 29 de Junho de 2024

Divulgação

No encontro, foi assinada uma Carta Aberta entre as instituições como ação decisiva contra o assédio eleitoral no pleito deste ano

O Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS) integrou, nesta sexta-feira (28) o Encontro de Direito Eleitoral promovido pela Escola Superior do Ministério Público (ESMP-MS), com o apoio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social, das Fundações e Eleitorais. Realizado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, o evento, de caráter híbrido, reuniu membros designados para atuar nas Eleições 2024 em todo o estado.

A abertura da solenidade foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Romão Avila Milhan Junior, e teve a presença da procuradora-chefe do MPT-MS, Cândice Gabriela Arosio, e do procurador regional eleitoral de Mato Grosso do Sul, Luiz Gustavo Mantovani. O encontro destacou a necessidade de uma cooperação estreita entre as instituições para enfrentar práticas abusivas que atentem contra a liberdade de voto.

“O MPT-MS está vigilante e atuante para garantir que todos os trabalhadores possam exercer seu direito ao voto de maneira livre e sem qualquer tipo de coação ou assédio. A assinatura da Carta Aberta entre as instituições é um passo decisivo para combater o assédio eleitoral e assegurar um ambiente de trabalho digno e respeitoso. Estamos dedicados a investigar, denunciar e punir qualquer prática que atente contra a liberdade e a integridade do processo eleitoral, com o intuito de fortalecer, assim, os princípios democráticos que sustentam nossa sociedade”, observou Arosio.

Diretrizes da Carta Aberta

Durante o evento, foi assinada uma Carta Aberta entre o MPMS, MPT-MS e a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), documento este que reafirma o compromisso na defesa da democracia e da liberdade do voto. A carta destacou diversos pontos fundamentais:

Prevenção e punição: compromisso com a prevenção e punição de assédio eleitoral no trabalho para garantir a livre manifestação da vontade do eleitor. Neste processo democrático, todos devem exercer seu direito ao voto sem medo de represálias. Medidas preventivas, como campanhas educativas e treinamentos, aliadas a punições rigorosas, asseguram um ambiente de trabalho livre de influências indevidas, bem como mantém a integridade do processo eleitoral. Essas ações protegem os direitos dos trabalhadores e fortalecem a democracia para que o voto reflita a verdadeira vontade do cidadão.

Investigação e denúncia: foco na investigação, denúncia e repreensão de coação eleitoral no trabalho para combater práticas que comprometem a liberdade eleitoral. Canais seguros e anônimos para denúncias serão disponibilizados para encorajar vítimas e testemunhas a reportarem abusos sem medo de retaliação. Investigações, seguidas de ações punitivas, devem servir como dissuasores dos ilícitos.

Discursos de ódio: identificação e coibição de discursos de ódio e preconceituosos relacionados a opções políticas dos trabalhadores, inclusive nas redes sociais. Esses discursos violam a dignidade dos trabalhadores e criam um ambiente de medo e divisão, o que afeta negativamente o processo eleitoral.

Proteção dos direitos fundamentais: apuração rigorosa de condutas ofensivas aos direitos fundamentais dos trabalhadores e eleitores. Serão investigados casos de violação para proteger os direitos dos trabalhadores e a justiça social. A

Após a assinatura da carta, os participantes assistiram à palestra da coordenadora nacional da Coordigualdade (Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho) do MPT, Danielle Olivares Corrêa, que abordou o tema “Assédio Eleitoral no Ambiente do Trabalho e suas Consequências”, a fim de elucidar as complexidades e implicações legais desse tipo de assédio.

Nas eleições deste ano, vão ser eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. 

Confira a Carta Aberta na íntegra aqui.

Com informações das assessorias de comunicação do MPE/MS e MPT/MS.

Comentários:

Oscar Rangel Ayala: Todo cuidado é pouco, principalmente, fakes news e deepfakes atrelados à IA.