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Grupo também fez "limpa" em prédio de outro ex-governador há três anos

Campo Grande News em 13 de Junho de 2024

Reprodução

Um dos integrantes da quadrilha que se passou por morador na época para entrar no apartamento de André Puccinelli

Há pouco mais de 3 anos, em fevereiro de 2021, outro prédio de luxo, também de ex-governador, foi alvo de quadrilha de São Paulo especializada em furto. À época, o alvo foi o apartamento de André Puccinelli (MDB), o edifício Champs Elysees, na rua Euclides da Cunha, no Jardim do Estados, em Campo Grande.

A quadrilha, composta por quatro homens, foi presa dias depois numa casa na Travessa Leolino Alves Ferreira, no Bairro Mata do Jacinto. Na residência, os policiais encontraram vários relógios de marca e joias. À polícia, um dos bandidos assumiu que os objetos haviam sido furtados de um apartamento do Champs Elysees.

Segundo o autor, ele e os amigos chegaram na capital sul-mato-grossense com a intenção de cometer furtos em apartamentos de luxo. Um dos integrantes do grupo, que exercia a função de motorista, também ficou responsável por alugar o carro e a casa. No dia do crime, no apartamento do ex-governador, o grupo entrou no edifício se passando por morador e, pouco tempo depois, foi até a portaria para liberar o acesso de dois deles. O porteiro não desconfiou.

O trio saiu batendo em portas de apartamentos até achar um que estivesse sem ninguém. Eles arrombaram a porta de serviço, entraram no imóvel e furtaram relógios de marca e joias. Na sequência, deixaram o local, em um carro onde o 4º integrante aguardava, e foram para a casa onde estavam hospedados. No dia seguinte, a quadrilha saiu novamente para cometer furtos e, da mesma maneira, teve acesso a um prédio na região do Shopping Campo Grande e outro, na Rua da Paz.

No último dia 10, outro grupo de São Paulo veio a Mato Grosso do Sul novamente para furtar apartamentos de luxo e “deu azar” de invadir o imóvel onde o ex-governador, dessa vez, Reinaldo Azambuja (PSDB), mora com a família em Campo Grande.

O arrombamento até foi “bem sucedido”, uma vez que ninguém no edifício localizado no Jardim dos Estados percebeu, mas o que os ladrões não contavam era com a repercussão do caso, que tomou proporção pelo fato da vítima ser figura pública, e ação rápida da Polícia Civil, que conseguiu identificar, localizar e prender os três homens, que não tiveram os nomes divulgados, em menos de 48 horas após o crime.