Portal de Notícias do Governo de MS em 20 de Setembro de 2021
Anderson Gallo/Diário Corumbaense Em Corumbá, massa cinzenta encobre região por causa da falta de chuva e fumaça das queimadas
Mas a primavera de 2021 pode ter algumas mudanças de padrão. O trimestre de setembro a novembro será caracterizado pela escassez de chuva e temperaturas acima da média para o período.
Conforme a Administração Americana de Oceanografia e Meteorologia, de sigla inglesa NOAA, afirma que um novo La Niña está prestes a começar no Oceano Pacífico Equatorial. Este fenômeno altera as temperaturas médias do Oceano Pacífico, aumentando a probabilidade de estiagem ao longo da estação.
Os meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) consideram que o evento La Niña ocorra em meados de outubro e seja de fraca intensidade.
Conforme prognóstico climático assinado pelo meteorologista Nathálio Abrahão, as chuvas devem ficar na média ou abaixo da média climatológica para o trimestre. A tendência é que as chuvas sejam irregulares e com baixos acumulados, principalmente no começo da estação até meados do mês de outubro. O início das chuvas mais ou menos regulares vai se estabilizando depois da primeira quinzena de outubro.
“As oscilações na atividade do evento de La Niña no momento em condições de Neutralidade devem elevar mais uma vez, as médias das temperaturas máximas nas regiões Norte, Oeste, Leste e Central. Campo Grande, Corumbá, Água Clara, Três Lagoas e Sonora podem ter extremos máximos em outubro e novembro e podem apresentar novamente alerta de estiagens”.
Ainda conforme o prognóstico, na primavera de 2021, as temperaturas vão aumentar em frequência e também a intensidade, especialmente nas regiões Norte, Nordeste, Oeste e Leste. As máximas devem ultrapassar os 39°C principalmente nas regiões Leste e Oeste, podendo apresentar máximas acima de 41°C graus diversas vezes. Máximas acima dos 41°C também são estimadas para a parte Norte, onde a média histórica é de 37°C.
Reprodução
A previsão é que o restante do mês de setembro tenha acumulados de chuva próximos da média de 78 mm. De acordo com Nathálio Abrahão, já nos primeiros dias da estação, entre 21 e 24, e de 28 a 30 de setembro, as chuvas devem voltar para o centro-sul do Estado com acumulados não muito significativos para as áreas produtoras. “Principalmente, em vista da massa de ar quente impedir a formação do canal de umidade da Amazônia (ZCAS) no estado devido ao Centro de Alta Pressão na Bolívia estar ativa”.
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