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Mulher é ameaçada depois de vendedora de casa querer se desfazer do negócio

Caline Galvão em 15 de Fevereiro de 2016

Uma mulher de 27 anos afirmou na Delegacia de Polícia Civil que comprou uma casa de uma senhora de 43 anos em janeiro de 2013, casa que foi construída em programa habitacional do governo. A dona da casa na época havia pedido sete mil reais. A compradora, então, deu seu carro, um corsa vermelho duas portas, avaliado em oito mil reais. Ela deu também mil reais em dinheiro.

A compradora disse que a vendedora da casa devolveu o carro em péssimo estado no ano passado, com motor fundido, para-brisas quebrado, porta do lado direito amassada e lanterna traseira quebrada. Informou ainda que a autora, juntamente com seu esposo, irmão, filho e mais duas pessoas bateram com força na porta da casa, às 20h de domingo (14). Ela abriu a porta assustada, achando que iam arrombar.

Depois disso, o esposo da vendedora da casa começou a dizer que era para ela desocupar o imóvel porque estavam desfazendo o negócio, que já haviam devolvido o carro e que queriam a casa de volta. Disse também que se ela quisesse continuar na residência tinha que pagar a quantia de 15 mil reais, mas ela afirmou que não tem esse dinheiro.

O esposo e o irmão da autora começaram a discutir com a vítima e, naquele momento, a autora, que estava no carro esperando, desceu e pediu para que não brigassem, mesmo porque, segundo ela, seu irmão já tem passagem pela polícia e é ex-presidiário. A vítima falou que o irmão da autora ficou o tempo todo querendo agredir a vítima e o esposo da autora o segurava.

Quando o irmão da autora estava sendo contido e levado para o carro, disse: “Tô marcando bem a sua casa, toma cuidado comigo”. Antes de entrar no carro, a vendedora da casa disse à vítima que a casa é dela e que dá prazo até hoje (15) para ela desocupar o imóvel. “Se você não sair por bem, vai sair por mal”, falou a mulher que se desfez do negócio. A autora disse ainda que irá invadir a casa se ela não sair. O caso foi registrado em boletim de ocorrência (920/2016) como ameaça.