Marcelo Fernandes em 04 de Março de 2014
Dona de 30 títulos do carnaval corumbaense, a Império do Morro apostou no amor para voltar a vencer no Grupo Especial, sua última conquista foi em 2011. Com o enredo “Sou mais verde e rosa...Império eu sou! Na passarela pode me chamar Amor…”, a verde e rosa pantaneira cantou o amor em suas mais variadas formas.
Quatro personalidades da cidade foram homenageadas durante o desfile da Império, todas elas - já falecidas - de alguma maneira demonstraram amor incondicional por Corumbá e seus moradores. Heloísa Urt foi lembrada pelo seu imenso amor à cultura da cidade e sua representação veio na ala Amor à Arte. Padre Ernesto Sassida amou os mais necessitados desta terra e foi referência na ala Amor Fraterno. Aziz Iunes foi lembrado na ala Amor à Literatura e ainda dona Julieta Marinho, que se doou aos idosos e também foi alvo de homenagens na avenida.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Comissão de frente trouxe uma composição alegórica que simbolizou a união pelo amor
Penúltima escola da noite, a verde e rosa corumbaense trouxe 1.200 componentes distribuídos em 18 alas e cinco carros alegóricos. A quebra de uma das alegorias complicou um pouco a passagem da agremiação pela avenida.
O desfile imperiano - bastante técnico - que se atentou para detalhes como sapatilhas iguais em cada ala, por exemplo - começou com a comissão de frente - com 11 bailarinos - representando os Sacerdotes da Deusa Vênus, os responsáveis pela manutenção do templo da deusa romana que simbolizava o amor.
A comissão de frente trouxe uma composição alegórica que simbolizou a união pelo amor em que os sacerdotes subiam uma escadaria e escoltavam a deusa até o chão. O abre-alas da Império do Morro trouxe a coroa símbolo da escola e o templo da deusa vênus.
Na passarela do samba, a Império mostrou um rei em busca do amor, presenciando diversas formas de amar, com destaque para os índios Ceci e Peri, os cangaceiros Maria Bonita e Lampião e o romance do trio Arlequim, Colombina e Pierrô. Em sua apresentação, a escola explicou que o amor é uma aceitação do próximo, é se doar, é compreender, amor é inspiração e bondade.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Bateria com 140 ritmistas fez recuo e evolução
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Juruna e Mari, simplesmente simbolizou o amor em toda a sua plenitude. A coreografia mostrou a cumplicidade e a entrega um pelo outro, sentimentos e atitudes que só o amor é capaz de fazer existir. A bateria, com 140 ritmistas retratando o Rei Amor em suas fantasias fez o recuo na 15 de Novembro, acompanhada pela rainha Andréia Vital, e depois fez evoluções na avenida. Em sua passagem pela passarela do samba, a Império mostrou que o amor é o legado que pode salvar a Humanidade.
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