Leonardo Cabral em 07 de Abril de 2025
Reprodução G1 Amapá
Brasileira foi morta por asfixia pelo menor de 16 anos
O promotor do caso de feminicídio, Daniel Lobo, descartou roubo seguido de morte, já que os pertences de Jenife estavam todos no local onde foi morta. "Há pessoas que são misóginas. Em circunstâncias em que um homem domina uma mulher e exerce um grau de força contra a integridade da vítima", explicou o promotor. "Acredito que o motivo do crime tenha sido uma situação de dominação masculina sobre as mulheres, de exercício de machismo ", completou frisando que não há indícios de qualquer outro motivo.
Jenife foi encontrada morta no apartamento que alugava. Ela morou por seis anos em Santa Cruz de la Sierra para cursar medicina. De acordo com a investigação do Ministério Público sobre o caso, o acusado, quando conheceu a vítima, disse que tinha 20 anos de idade.
O adolescente afirmou que os dois se conheceram na Praça 24 de Setembro, trocaram números de telefone e combinaram de se encontrar em um shopping da capital de Santa Cruz e depois foram para o quarto onde a vítima morava. Ele foi encaminhado para um centro de detenção juvenil.
Familiares
Um cunhado da vítima, em entrevista ao G1 Amapá, explicou que os pais de Jenife estão em situação delicada de saúde. A mãe estava em Minas Gerais, aguardando por um transplante de coração, e o pai tem fragilidades psicológicas.
Autoridades do Amapá informaram que se solidarizam com a família para o translado do corpo da vítima. Governo do estado informou que vai custear o processo. Jenife, que estava se formando em medicina, deixou dois filhos.
Com informações Unitel TV e G1 Amapá.
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