Ricardo Albertoni em 03 de Agosto de 2024
Joel Brito de Oliveira, de 34 anos, de acordo com o boletim de ocorrência 3515/2024 registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, foi morto com três tiros, dois na cabeça e um no tórax, após um suposto desentendimento com o autor, que o acusou de furto.
Contrariando a versão do indivíduo, Kelin defende que Joel, ao contrário do que foi acusado, "nunca roubou ninguém, era trabalhador e uma boa pessoa". O pedreiro, que estava morando em Corumbá para trabalhar e, segundo a esposa, para “melhorar de vida”, deixou dois filhos, de 7 e 2 anos.
Kelin conta que, desde fevereiro, Joel estava morando na casa da mãe em Corumbá, onde trabalhava em uma empresa. No dia do crime, ele tinha saído com o irmão para comprar cerveja, quando encontrou o autor e decidiu ficar para “beber com ele”, pois, segundo ela, os dois teriam trabalhado juntos em Campo Grande.
A mulher, que mora em Campo Grande e esteve em Corumbá até a terça-feira (30), pede justiça. “Ele era um trabalhador, brincalhão, tinha um coração muito bom. Foi morto e não sabemos a verdade, do por quê ainda. O autor foi preso em flagrante com arma e munições sem registro e sem porte e, no dia do velório e enterro dele, o juiz entendeu que o autor poderia ficar livre e o colocou para responder em liberdade. Estamos muito revoltados com essa decisão, porque parece que a vida da vítima não tem importância nenhuma”, desabafou.
Lucyene Torres da Silva : Triste né.
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