Campo Grande News em 21 de Fevereiro de 2024
A vizinha Sueli Ferreira de Freitas, de 49 anos, contou que ouviu o grito dos filhos e neto de Joelma pedindo socorro. Quando foi ver o que havia acontecido encontrou a vítima morta com faca cravada do peito e parte do nariz cortado.
Dos cinco filhos de Joelma, dois eram com Leonardo. A filha mais velha da mulher, de 16 anos, foi quem acionou a polícia. "Quando eu entrei na casa, vi a faca enfiada dentro do peito dela e uma parte do nariz arrancada. O crime aconteceu dentro da casa, na frente das crianças", lamentou Sueli.
Joelma chegou a denunciar o marido por violência doméstica e pediu medida protetiva de urgência - que impede a aproximação do agressor. No entanto, entre os meses de março e maio de 2023, compareceu à justiça e pediu a revogação. A reportagem apurou que o casal morava junto.Casos
O primeiro feminicídio do ano em Mato Grosso do Sul aconteceu no dia 03 de janeiro, em Sidrolândia, Luciene Braga Morale, 50 anos, chegou ao hospital da cidade morta e com sinais de espancamento. O marido Airton Barbosa Louriano, 45 anos, foi preso. Ele nega o crime.
O segundo aconteceu em São Gabriel do Oeste, no dia 12 de janeiro. Maria Rodrigues da Silva, 66 anos, foi morta pelo ex-companheiro, de 69 anos.
A motivação teria sido uma discussão com o neto da vítima, que o teria agredido alguns meses antes. Também disse que ele e a vítima discutiram por causa de um veículo. Segundo dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), quatro mulheres foram vítimas de feminicídio este ano. Com o caso em Campo Grande, sobe para cinco mortes.
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