Da Redação em 07 de Fevereiro de 2024
Divulgação
Operação conjunta da Polícia Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Ministério Público Federal
De acordo com as investigações toneladas de baterias automotivas, oriundas do Paraguai, foram enviadas ao Brasil sem atenção aos regulamentos fiscais e ambientais pertinentes.
Além disso, segundo a PF, para frustrar o trabalho fiscalizatório das autoridades públicas, o grupo criminoso utilizava documentos ideologicamente falsos, interpostas pessoas (“laranjas”), dados pessoais de terceiros e empresas de fachada.
As interpostas pessoas (físicas e/ou jurídicas) não possuíam lastro fiscal ou financeiro para negociarem grandes quantidades de mercadorias e para movimentarem montantes milionários em suas contas bancárias.
Os materiais (sucatas de baterias) são considerados resíduos sólidos perigosos pela Convenção de Basileia, da qual o Brasil é signatário.
Acrescenta-se que a Lei n° 12.305/2010 estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e proibiu a importação destes materiais, prejudiciais ao meio ambiente. As informações são da Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.