Portal de Notícias de MS em 22 de Novembro de 2023
Divulgação/Projeto Navio

Ação será executada por meio de um sistema móvel de monitoramento genômico em tempo real, instalado em um barco da Marinha
De acordo com a coordenadora de Saúde Única da SES, Danila Frias, o objetivo do projeto é realizar a vigilância genômica de patógenos em populações ribeirinhas. “Esse projeto com cunho em saúde única é muito importante, pois vamos trabalhar com vigilância genômica não apenas de patógenos em seres humanos, mas também em animais e no ambiente”, afirmou.
Trata-se de um processo contínuo de monitoramento dos microrganismos que podem causar doenças (patógenos) e análise de suas características genéticas através de técnicas como o sequenciamento.
A coordenadora explica que as mudanças climáticas foram uma das justificativas para que o projeto fosse instituído. “As mudanças climáticas alteram o ambiente e, consequentemente, os patógenos podem sofrer alterações, se tornando cada vez mais graves para a população”, acrescentou.
O projeto será executado por meio de um sistema móvel de monitoramento genômico em tempo real, instalado em um barco da Marinha para detectar e caracterizar patógenos emergentes e reemergentes a partir de amostras ambientais, humanas e de animais. Além disso, o projeto prevê a realização de atendimentos médicos, odontológicos, educação em saúde e vacinação em humanos e animais.
Para a secretária adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, a parceria entre as instituições proporciona apoio às populações ribeirinhas do rio Paraguai entre Corumbá e Porto Murtinho, onde inicia a Rota Bioceânica em Mato Grosso do Sul.
Divulgação/Projeto Navio

Rota do projeto começa entre Ladário e Porto Murtinho
Ao reforçar o apoio da Marinha do Brasil, o comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Iunis Távora Said, falou sobre a importância do projeto para a população ribeirinha da região do Tramo Sul do rio Paraguai.
“A Marinha do Brasil, na figura do Comando do 6º Distrito Naval, tem a satisfação muito grande de apoiar o projeto, que vai proporcionar à população ribeirinha melhorias no atendimento, novas perspectivas e novas informações de como tratar doenças e identificar problemas, além de contribuir com melhores condições de vida para a população de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso”, afirmou.
Conforme o cronograma do projeto, que contempla também o estado de Mato Grosso, as atividades iniciam já em novembro com duração de 5 anos. Neste mês a rota inicia-se entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, a rota chega a Cáceres, em Mato Grosso e a previsão é que em abril a rota chegue a Cuiabá, capital do estado vizinho.
Além da SES, Fiocruz Minas e Marinha, o projeto conta com o apoio da SES-MT, LACENs de MS, MT, MG e PR, universidades federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto, Universidades Estaduais do MS e de Feira de Santana da Bahia, Embrapa, OPAS-OMS, Ministério da Saúde, LOCCUS, Biomanguinhos, IBMP, prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, Universidade de Stellenbosch da África do Sul e Universidade de Sidney da Austrália.
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