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Alvo da PF morre com tiro na cabeça em ação que investiga o transporte de droga

Campo Grande News em 06 de Junho de 2023

Direto das Ruas/Campo Grande News

Perícia Técnica e policiais federais no local onde o homem morreu com tiro na cabeça

Na manhã desta terça-feira (06), homem morreu com tiro na cabeça durante a Operação Ardea Alba, deflagrada pela Polícia Federal com o apoio do Exército, contra um grupo responsável pela logística de transporte de drogas.

A Polícia Federal esclareceu, por meio de nota, que durante o cumprimento de um dos mandados de prisão temporária, o alvo se matou com tiro de pistola 9 milímetros. O nome dele não foi divulgado. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (6), na rua Vênus, no Bairro BNH, em Coxim, distante 260 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o texto, ao perceber a chegada da polícia, o suspeito reagiu disparando contra a equipe, que não revidou e solicitou apoio. Após alguns disparos, houve silêncio e os policiais entraram na residência e se depararam com o homem morto no quarto com tiro na cabeça.

No cômodo e no corredor, foram encontradas duas cápsulas deflagradas. “Não houve disparos por parte da equipe policial, que adotou as providências decorrentes e acionou a perícia técnica. A Polícia Federal lamenta o ocorrido”, informou a nota. 

Direto das Ruas/Campo Grande News

Funerária recolhendo o corpo do homem que se matou durante abordagem da PF

Além do município, a operação cumpre 12 mandados de prisão preventiva e temporária e 25 de busca e apreensão em Corumbá, nos estados da Bahia e São Paulo. Há ordens de sequestro de bens e valores em nome de 18 pessoas físicas e jurídicas.

Conforme a Polícia Federal, a operação acontece após o acompanhamento, nos últimos meses, de grupos sediados, principalmente, nas cidades de Corumbá e Coxim, responsáveis pela logística de transporte de drogas a partir do Pantanal sul-mato-grossense e posterior escoamento da droga para os grandes centros urbanos do País. Durante as investigações, foram presas 12 pessoas e apreendidos 2.645 quilos de cocaína, aeronaves e veículos.

Ardea Alba, é nome científico da Garça Branca, ave da fauna pantaneira, faz referência ao modo de ação (modal aéreo) do principal grupo investigado, especializado no recebimento de cocaína em pistas de pouso clandestinas no Pantanal. 

(matéria editada para atualização de informação)