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Campo Grande: homem mata rapaz e atira na ex-namorada

Campo Grande News em 30 de Abril de 2023

Paulo Francis/Campo Grande News

Marcas de sangue em frente ao imóvel onde ocorreu crime

Luan Roberto de Oliveira Oliveira, de 24 anos, foi assassinado a tiros na madrugada deste domingo (30), no Jardim Colibri 2, em Campo Grande. Ele estava acompanhando uma colega de trabalho, de 22 anos, até em casa após um dia de trabalho. Ela também foi baleada e socorrida em estado grave. O autor dos disparos seria o ex-namorado da jovem.

Conforme apurado pela reportagem, o crime ocorreu por volta das 02h50 na rua Enzo Ciantelli. Luan e a jovem trabalham em uma pizzaria e ele a acompanhava até em casa, quando foram surpreendidos pelo ex, identificado como Messias Cordeiro, de 25 anos.

Não se sabe se houve discussão, apenas que Messias disparou contra os dois. Ele não aceitava o fim do relacionamento.

Luan foi atingido no tórax, socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu e morreu no local. A jovem foi atingida na cabeça e pescoço, teve exposição de massa encefálica e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave.

A Polícia Militar fez buscas pelo suspeito, mas até o momento ele não foi encontrado.

Revolta

O padrasto - que estava na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e pediu para não ter o nome divulgado - contou que Luan trabalhava como motoentregador de uma pizzaria, localizada no Bairro Guanandi, e era a quinta vez que acompanhava a colega até em casa, porque ela já relatava medo de ir sozinha. A informação também foi confirmada pela delegada Rafaela Lobato.

Luan e a menina saíram da pizzaria e ele a acompanhou, cada um em sua motocicleta. "Chegava lá e já voltava, nunca demorou", afirmou o padrasto, que também desconhecia algum relacionamento amoroso entre os dois. "Até onde a gente sabe não tinha", pondera. 

Para a família, o sentimento é de revolta. "Se o cara é um vagabundo, coisa assim, até a gente não se assusta, mas um cara que trabalha, corre atrás das suas coisas, responsável, dá revolta. Ele era um garoto gente boa, honesto e trabalhador, não merecia acabar assim", disse o padrasto. Luan era o filho caçula.