Da Redação em 14 de Abril de 2023
Diulgação/Fiems
Ideia inicial é buscar um especialista para elaborar um estudo de viabilidade do processo de produção de aço
A ideia inicial é buscar um especialista para elaborar um estudo de viabilidade do processo de produção de aço a partir de minério de ferro na região pantaneira. O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, disse que equipe do Departamento Nacional da instituição poderá colaborar com o projeto, já que possui desenvolvimento mais apurado sobre mineração e siderurgia.
“Normalmente, essas indústrias utilizam na produção o carvão como combustível principal e uma porcentagem mínima de gás. A ideia é apostar especificamente em fornos de gás, isso significa agregar valor ao produto. O Senai vai organizar o projeto para que eles possam tomar a decisão sobre custo-benefício e viabilidade do investimento”, afirmou.
A exploração mineral é uma atividade local importante, gera empregos e movimenta a economia de Mato Grosso do Sul. De acordo com dados da Semadesc, atualmente, o estado produz cerca de 7 milhões de toneladas de minério por ano. Esse número deve dobrar nos próximos anos, chegando a 14 milhões de toneladas, com destaque para as mineradoras de Corumbá e Ladário.
O secretário de desenvolvimento econômico e sustentável de Corumbá, Cássio Augusto da Costa Marques, citou a construção em andamento de uma siderúrgica em Mútun, na Bolívia. Um exemplo localizado próximo da cidade pantaneira, uma tecnologia possível, já existente, que demonstra a possibilidade de implantação de indústrias do ramo na região. Ele ainda pontua a importância da relicitação da Malha Oeste, a ferrovia tem 1.625,3 quilômetros de extensão entre Mairinque (SP) e Corumbá, atravessa Mato Grosso do Sul, passando por Três Lagoas e Campo Grande até chegar ao Pantanal. Cássio Marques destacou que há possibilidade de conexão da Malha Oeste com a Ferrovia Oriental que permite acesso aos mercados da Bolívia, Chile e Argentina.
“Isso vai alavancar muito a produção de minério em função do acesso ao mercado interno através de ferrovia. Hoje a gente tem uma mineração muito forte na região, mas a gente entende que o processo primário de mineração pode ser melhorado. Nós podemos investir, com o apoio de todos, na cadeia produtiva da mineração e siderurgia”, explicou.
Com informações da assessoria de imprensa da Fiems.
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.