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Brasileiro que fugiu após ser levado para clínica na Bolívia é recapturado 12h após fuga

Leonardo Cabral em 01 de Fevereiro de 2023

Reprodução/Unitel TV

Felipe foi recapturado 12h após fuga que terminou com um policial morto e outro ferido

O brasileiro Felipe Edvaldo Menezes Iglesias, preso no presídio de Chonchocoro, em La Paz, Bolívia, foi recapturado 12 horas depois de ter fugido em meio a um tiroteio no Hospital de Clínicas que terminou com um sargento da Polícia morto e outro policial gravemente ferido. Quatro pessoas, incluindo um profissional médico, foram detidas como cúmplices do brasileiro.

O ministro de Governo, Eduardo del Castillo, admitiu que não foram cumpridas as normas estabelecidas para este tipo de caso e que há a suspeita de uma possível cumplicidade de funcionários do presídio de segurança máxima para que a fuga ocorresse.

"Para um preso, de tão alta periculosidade, não foram tomadas as medidas cabíveis e o Ministério Público terá que apurar quem são os culpados para beneficiar a fuga do brasileiro", falou a autoridade.

Del Castillo informou em entrevista coletiva, durante a apresentação do preso recapturado e seus cúmplices, que Felipe Menezes havia saído da prisão para a clínica com uma autorização assinada pelo médico do estabelecimento de Chonchocoro, que trabalha há pouco tempo na prisão.

"Um acidente que o preso sofreu há mais de 20 anos no Brasil, bastou para que o médico elaborasse um laudo que estabelecesse a necessidade de tratamento e recomendasse a saída médica de emergência para a especialidade de traumatologia com dia e horário determinados, como ocorreu até a fuga", explicou Del Castillo.

Na fuga, que teve tiroteio, dois policiais ficaram feridos, um deles, o sargento Domingo Chávez Condori, morreu após ser baleado na cabeça. O outro policial continua internado e o estado de saúde é estável.

Felipe

Felipe Edvaldo Menezes Iglesias, considerado criminoso de alta periculosidade, cumpre prisão preventiva pelo assassinato do comerciante Wilson Ledesma, no município de Minero, em Santa Cruz. Ele também é processado por posse de armas.

A autoridade boliviana destacou que o preso tem passagem no Brasil por diversos crimes, inclusive, disse que conseguiu fugir de diferentes presídios do país vizinho e que é membro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Com informações da Unitel.