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Aneel calcula 11,36% de reajuste de energia em MS a partir de abril de 2023

Campo Grande News em 14 de Dezembro de 2022

Marcelo Casal Júnior/Arquivo Agência Brasil

Dados de investimentos e gastos da concessionária vão ser usados para índice final do reajuste

A partir de abril de 2023, a maioria dos consumidores em Mato Grosso do Sul pode arcar com reajuste de 11,36% na tarifa de energia elétrica. O índice, porém, ainda é preliminar e o aumento final depende de cálculos de investimentos e gastos que ainda serão apresentados, além de consulta pública e audiência presencial, em que os clientes serão ouvidos.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) consolidou os dados informados pela concessionária e chegou ao índice preliminar, apresentado e aprovado em reunião da diretoria ontem.

Pelo cálculo, os 11,36% seriam aplicados aos que se enquadram em baixa tensão, a maior fatia de consumo, por se tratar de clientes das área residencial e comercial. Para os de alta tensão (industrial), o percentual previsto é de 2,77%. A média, por enquanto, é de 8,97%, a ser aplicado aos 1,08 milhão de consumidores em 74 municípios de Mato Grosso do Sul. 

O índice final deve ser definido em reunião da diretoria da Aneel em março de 2023. Até lá, muitos cálculos ainda vão ser feitos, envolvendo investimentos e gastos da Energisa, além da consulta aos consumidores.

Hoje, no Diário Oficial da União, consta o aviso da consulta pública em que os consumidores da Energisa S.A. podem se manifestar sobre o aumento e apresentar reclamações. O envio de informações pode ser feito a partir desta quarta-feira (14) até 17 de fevereiro de 2023.

Também está prevista a realização de consulta pública presencial, no dia 02 de fevereiro. A presidente do Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa-MS), Rosimeire Cecília da Costa, diz que esta é a oportunidade para os consumidores relatarem problemas ou sugestões para o setor, já que o encontro terá a presença de representantes da Aneel.

“A obrigação da Aneel é checar tudo”, disse Rosimeire, acrescentando que não há como fugir de aumento com duas casas decimais. “Vamos continuar acompanhando os demais componentes, por meio da nossa assessoria técnica, e atuar sobre qualquer valor que possamos retirar do cálculo para desonerar o consumidor”, disse a presidente do Concen.

Serviço

Para quem quiser participar da consulta pública online, deve  acessar http://www.gov.br/aneel, menu principal "Acesso à informação", item "Participação Social", subitem "Consultas Públicas".

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