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Sindicato volta para a frente do IFMS e protesta contra a censura e a PEC administrativa

Rosana Nunes em 28 de Outubro de 2021

Divulgação/SINASEFE MS

Desta vez, servidores se manifestaram livremente

No Dia do Servidor Público, a seção do Sindicato Nacional dos Servidores Federais/MS, fez nesta quinta-feira (28) pela manhã, em frente ao IFMS Corumbá, ato de protesto contra a censura e em defesa dos serviços públicos. 

Na última segunda-feira (25), servidores e representantes sindicais, em ação de mobilização para o dia do servidor público, celebrado neste dia 28, fixaram faixas em defesa do serviço público e contra a reforma administrativa (PEC32) em frente ao prédio do Instituto Federal. 

A ação mobilizou a Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Federal junto ao Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (PF-IFMS), que notificou extrajudicialmente os representantes do Sindicato de Servidores para retirarem do campus da instituição as faixas que traziam mensagens contra a reforma administrativa e ilustradas com uma caricatura do presidente Jair Bolsonaro. 

Divulgação/SINASEFE MS

Além da censura, mobilização também protestou contra a PEC 32 e a grave crise econômica no País

Os sindicalistas cumpriram a notificação e, hoje, voltaram para a frente do IFMS para protestar. Além das faixas, eles levaram uma geladeira vazia, somente com ossos, e botijão de gás, que simbolizaram a alta desenfreada nos preços.

Foi uma manifestação pacífica e contou, inclusive, com o apoio de outras entidades, como o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) e da Adufms (Associação dos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). 

"Fizemos a denúncia do ato de censura dentro do IFMS, os cortes de recursos da instituição e a questão da reforma administrativa que vai prejudicar duramente os servidores públicos e a própria população", disse o representante sindical, Tiago Thomaz de Assis ao Diário Corumbaense.

Ao contrário do que ocorreu na segunda-feira, quando a censura repercutiu em nível nacional, a mobilização não teve nenhuma interferência por parte da AGU ou do IFMS e os servidores puderam se manifestar livremente. 

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