Leonardo Cabral em 09 de Fevereiro de 2021
Diário Corumbaense
Pontapé inicial do GFI-F foi dado na fronteira, do lado da Bolívia
Uma barreira sanitária foi montada do lado boliviano, com o intuito de redobrar a fiscalização de quem cruza a fronteira. A medida será mais rigorosa com viajantes, boa parte deles bolivianos que chegam na região vindos de São Paulo ou Rio de Janeiro.
De acordo com o coordenador de Fiscalização de Posturas, Luciano Cruz Souza, o trabalho integrado é de extrema importância para ambos os lados. “Aqui, para entrar no território boliviano, eles exigem que os viajantes tenham o exame da covid-19. Uma vez apresentado, podem seguir viagem. Estamos aqui para orientá-los, trabalho integrado muito importante. O Grupo de Fiscalização Integrada é uma política pública desenvolvida pelo Município que se tornou referência na região de fronteira”, falou.
Fluxo migratório
Ao Diário Corumbaense, o médico, Elizeu Pizarro, responsável pelo tratamento dos casos de covid-19, em Puerto Quijarro, encara essa nova ação como importante. Ele ainda frisa que com o GFI-F, haverá um controle maior do fluxo migratório na entrada e saída dos dois países.
"Vamos controlar esse fluxo de pessoas que vêm de lugares da Bolívia conhecidos como pontos vermelhos, por causa da doença. A gente quer controlar o fluxo migratório dessas pessoas, bem como também os que vêm do Brasil, principalmente, pois havia pessoas (bolivianos) que estavam apresentando testes falsos para covid, para poder seguir viagem. Apenas estamos seguindo decreto presidencial e essas pessoas têm que apresentar o teste negativo e passar pela barreira sanitária, que foi implantada aqui na fronteira”, mencionou.
Flagrante
No momento em que as equipes realizavam o lançamento do Grupo de Fiscalização Integrada de Fronteira (GFI-F), um ônibus de viagem foi apreendido, conforme informou Luciano da Cruz.
Foto enviada ao Diário Corumbaense Flagrante de um ônibus realizando o desembarque de passageiros de forma irregular
Moradores fronteiriços
A fronteira entre Corumbá (MS), Puerto Suárez e Puerto Quijarro, na Bolívia, está fechada desde março, como uma das medidas de combate à covid-19. Acordo de reciprocidade de cidades gêmeas, em municípios fronteiriços, permite à população que vive nestas cidades, transitar entre uma fronteira e outra, seguindo as determinações e leis de cada País. Isso não significa que a fronteira está aberta, por parte do Brasil. Apenas moradores dessas cidades podem cruzar os territórios que delimitam a área de cada nação.
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