Portal de Notícias do Governo de MS em 06 de Janeiro de 2021
Além de ser relativamente significativo, o dado preocupa porque os bebês, possivelmente com pouco contato externo, podem ter adoecido no ambiente intradomiciliar, ou seja, é muito provável que a doença tenha vindo por um familiar.
Para a infectologista e integrante do COE/MS (Centro de Operações de Emergências), Mariana Croda, esse número pode ser ainda maior. “As crianças têm nenhum ou poucos sintomas da doença e como o exame swab é desconfortável para este grupo, muitas vezes a realização do teste é evitada. Além disso, há poucos casos de internações e, com isso, menos diagnósticos dessa faixa etária”.
De acordo com a informação da SES, nenhum óbito deste grupo foi registrado. “Os pequenos não representam um vetor de transmissão da doença, é importante que isso seja ressaltado, não são importantes na cadeia de transmissão e isso se deve a característica da doença, conforme já comprovado por estudos científicos”, saliente Mariana Croda.
Porém, quando há casos de bebês positivados, independentemente dos resultados dos demais membros da família, todos os residentes da casa são isolados. “O foco é a prevenção em relação à população idosa, minimizar o contato dos idosos, porque eles representam o maior risco de morte”, acrescenta a especialista.
Sobrevivente
No dia 21 de julho, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), referência no tratamento da Covid-19, recebeu um recém-nascido com fortes suspeitas de Covid-19 e que obteve a cura da doença. Segundo relatos da mãe, o bebê teve contato domiciliar com parentes e amigos com sintomas gripais. A criança, em seguida, teve febre alta e obstrução nasal, o que a levou a procurar o hospital.
No dia 24 saiu o resultado positivo para a covid-19. Desde então, a criança esteve internada no CTI por 14 dias. No dia 05 de agosto, recebeu alta do CTI e foi encaminhada para a enfermaria. “Ela (a criança) respondeu muito bem ao protocolo médico dado as infecções e inflamações ocasionadas em decorrência da Covid-19, mas nos primeiros dias nos deixou bem preocupados”, relatou, na época, a médica pediatra e neonatologista do HRMS, Tatiana dos Santos Russi.
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