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Idosa encontrada morta em casa preferia às vezes não manter contato, diz filho

Leonardo Cabral em 08 de Dezembro de 2020

Um dos filhos da idosa de 73 anos, que foi encontrada morta, em sua residência, localizada na rua Joaquim Wenceslau de Barros, na noite de segunda-feira (07), disse ao Diário Corumbaense, que de uns tempos pra cá, a mãe preferia não manter contato com a família, mesmo quando iam à casa dela, para saber como estava.

“Ela era uma pessoa com esse comportamento, mas mesmo assim, a família estava sempre perto, pelo fato dela ser idosa, mas havia tempo que ela mesmo não queria falar com as pessoas e fazia contato quando queria”, explicou o filho que preferiu não ter o nome divulgado.

Ele ainda mencionou que esse comportamento ficou mais intenso com a chegada da pandemia do novo coronavírus. “Tinha vezes quando alguém ia até lá, ela não abria o portão e quando ligávamos ou até mesmo algum outro parente ligava, ela desligava ou tirava o telefone do gancho. Era a preferência dela se afastar e, mesmo preocupados, entendíamos, pois ela voltava a entrar em contato. Com o início da pandemia esse comportamento foi mais intenso e ela resolveu se isolar”, frisou.

Ainda conforme o filho, de 28 anos, a última conversa por telefone com a mãe foi no dia 03 de dezembro e não no dia 02, como relatado pelo Corpo de Bombeiros Militar, que atendeu a ocorrência.

Já em relação a causa da morte, a suspeita é que tenha sido infarto. “Ela tinha hipertensão e tomava remédios”, revelou mencionando que a mãe morava sozinha havia quatro anos.

Ele e outro irmão moram em Campo Grande e ontem, quando chegou da Capital e soube que a mãe não dava notícias, foi à casa dela junto com um primo e uma tia. Foi quando descobriram que ela estava morta e o corpo em avançado estado de decomposição. O sepultamento foi nesta manhã. 

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