Leonardo Cabral em 07 de Agosto de 2019
Divulgação/ PRF
Carreta estava em um posto na cidade de Anastácio e seria trazida para Corumbá
A equipe da PRF recebeu informações de familiares que relataram que o condutor não estava mais atendendo as ligações e que ele estaria vindo para a região pantaneira com carregamento de argamassa. Os policiais se deslocaram até o posto Taquaruçu, em Anastácio, e encontraram o veículo.
O homem que estava no interior da carreta disse que estava desempregado, veio de São Paulo de carona até Campo Grande, e havia sido contratado para pegar a carreta em um posto de combustível na mesma cidade e trazê-la até Corumbá para carregamento.
Foram realizada buscas e verificou-se que o reboque estava vazio. Durante a abordagem, D. de A. G., recebeu inúmeras ligações de São Paulo, no celular e ao ser questionado, ele afirmou que era a pessoa que o contratou. Ao saber que o veículo já estava em poder da PRF, o suposto contratante disse que o motorista havia sido contactado pela OLX.
No entanto, os agentes da PRF entraram em contato com o proprietário da carreta e ele informou que seu irmão, que estava sendo mantido refém, é quem deveria estar dirigindo. Após alguns minutos, foi informado à equipe que o "verdadeiro" motorista tinha conseguido entrar em contato e revelou que havia sido rendido e mantido em cativeiro no km 17 da Rodovia Anhanguera, sendo solto na cidade de Jandira/SP.
D. de A. G., foi encaminhado à Polícia Civil de Anastácio. Já o proprietário da carreta, foi orientado a fazer o registro policial para posterior devolução do veículo.
Segundo caso em menos de uma semana
Na última sexta-feira (02), a PRF recebeu alerta do sequestro de caminhoneiro que estaria sendo mantido refém na cabine da carreta que vinha para Corumbá, fronteira com a Bolívia. Com as características passadas, o veículo, atrelado a um reboque com placas de Xaxim/Santa Catarina, de propriedade de uma transportadora, os agentes da PRF abordaram a carreta no KM 760 da BR-262, em Corumbá. Apenas o motorista, de 40 anos, estava na cabine.
O condutor contou que receberia R$ 600 para entregar a carreta em Corumbá e que sempre que possível informava a localização para o "contratante". Já o caminhoneiro Sérgio Luiz Turra, de 57 anos, foi liberado na cidade paulista de São Vicente.
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