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Pai e filho ficam reféns por 6 horas em Campo Grande; 2º caso na semana

Campo Grande News em 02 de Agosto de 2019

Henrique Kawaminami/CG News

Familiares de empresário foram para a frente da Defurv esperá-lo

Empresário de 60 anos e o filho dele, de 07, foram sequestrados no estacionamento de uma farmácia no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, por volta da meia-noite de quinta-feira (1º), e só foram libertados hoje, às 06h30.

Depois de passarem ao menos seis horas reféns de bandidos, as vítimas foram encontradas do outro lado da cidade, na região do Núcleo Habitacional Buriti, que fica cerca de 10 quilômetros distante do local do sequestro. Bandidos levaram o Fiat Toro que o homem conduzia. Ainda não há detalhes sobre como foram as horas em que pai e filho passaram em cárcere. A polícia está na rua na tentativa de localizar os assaltantes.

A mulher do empresário, de 40 anos, conta que estranhou quando o marido demorou para voltar e decidiu sair para procurá-lo. Na farmácia, ela viu uma viatura da polícia e desceu para perguntar o que havia acontecido. Conforme narrou a esposa, funcionários do estabelecimento haviam chamado a PM porque viram um cliente ser abordado por três homens armados. "Fiquei sabendo agora que soltaram eles, mas não sei mais de nada", disse.

Há 3 dias

Divulgação/Polícia Civil

Fernanda, Gyslaine e Jessyka, as gerentes da quadrilha presa na Capital

Este é o segundo sequestro nesta semana, na Capital. Na noite de terça-feira (30), uma advogada foi abordada próximo a restaurante no Jardim dos Estados, por volta das 22h. Ele foi levada para cárcere no Bairro Indubrasil, mas resgatada por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar cerca de três horas depois.

Dois bandidos morreram em troca de tiros e outros dois foram presos. Na investigação, o veículo dela, uma SUV Toyota, foi encontrado em posto de combustíveis na Avenida Duque de Caxias, com a dupla que levaria o carro para Corumbá e acabou presa.

A Defurv já investigava uma série de sequestros em Campo Grande e identificou ao menos 15 integrantes de quadrilha. Os roubos eram encomendados por dois internos do sistema prisional que tiveram somente as iniciais divulgadas: R.F.S, 30 anos, e H.Z.F, 36 anos.

Porém, a comunicação entre eles e o restante da quadrilha, assim como a responsabilidade pelo cárcere das vítimas e outras atividades do bando, como tráfico de droga recaíram sobre três mulheres: Fernanda Tomé de Oliveira, 23 anos, Gislaine Chevalier Ribeiro de Almeida, 32 anos, e Jessyka Midyan Delgado Manoel, 27 anos. As “gerentes” do bando também foram presas após o sequestro da advogada.