PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Justiça condena a mais de 15 anos de prisão acusados da morte de "Paizinho"

Rosana Nunes em 21 de Março de 2019

Reprodução

Corpo de "Paizinho" foi encontrado no dia 29 de agosto de 2017

O empresário Haitham Badere Machni e Pedro Santiago de Camargo foram condenados a mais de 15 anos prisão pela morte de José Sebastião da Costa, o "Paizinho", de 41 anos. O corpo dele foi encontrado por populares no dia 29 de agosto de 2017 em uma área de matagal, na rodovia Ramão Gomez, que liga Corumbá à fronteira com a Bolívia. "Paizinho" levou um tiro no peito, outro nas costas e uma bala transfixou uma das mãos. A suspeita era de que o homicídio tinha ocorrido em outro lugar e não onde o corpo foi encontrado.

As investigações levaram a Polícia Civil a Haitham, que era sócio da vítima e Pedro Santiago, que era funcionário da loja comercial dos dois, no centro de Corumbá. Pedro confessou o crime dizendo que tinha tido um desentendimento com "Paizinho" e acabou atirando nele. A defesa do empresário sustentou durante todo o processo que ele não tinha motivos para matar o sócio. 

Mas, no julgamento, nesta quarta-feira (20), o juiz André Luiz Monteiro, da 1ª Vara Criminal, condenou Haitham Machni e Pedro Santiago por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e fraude processual, com penas fixadas em 15 anos e seis meses e 15 anos e 10 meses, respectivamente, em regime fechado.

Renato Feitosa de Camargo, também julgado, foi inocentado do crime de ocultação de cadáver, mas condenado por fraude processual. A pena foi fixada em seis meses e convertida em prestação de serviços.

Os advogados de defesa de Haitham e Pedro informaram que vão recorrer da sentença.

PUBLICIDADE