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PRF apreende em 24h, segundo carro locado em outro Estado que seguia para a Bolívia

Rosana Nunes em 26 de Janeiro de 2019

Divulgação/PRF

Motorista alegou que ia fazer compras na Bolívia

Em menos de 24 horas, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu veículo locado com registro de estelionato. Na manhã deste sábado (26), a equipe policial realizava fiscalização de rotina na BR-262, na Unidade Operacional em Miranda, quando abordou um Jeep/Renegade, placas de Belo Horizonte/MG, conduzido por um homem de 23 anos. Ele estava  acompanhado de uma mulher de 20 anos.

Perguntado sobre os motivos da viagem, o motorista disse que iria à Bolívia comprar tecidos, que o veículo era alugado e o contrato estava no nome de seu primo. No entanto, não apresentou nenhum documento de locação. Já a passageira, acabou contando que é namorada do condutor e que ele foi contratado para trazer o Jeep até Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia, destino do veículo.

Depois de feito o "serviço", o casal retornaria para o Rio de Janeiro/RJ, cidade onde residem. Ela não soube afirmar o valor que o namorado iria receber pelo serviço.

A PRF entrou em contato com a empresa locadora, proprietária do carro, e foi informada que o Jeep foi retirado mediante fraude e que o boletim de ocorrência seria registrado. O homem foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Miranda. A mulher foi encaminhada como testemunha.

Na sexta-feira (25), a PRF também prendeu na BR-262, outro homem que trazia um Nissan/Kicks, placas também de Belo Horizonte, para a Bolívia. Casos assim aumentaram nos últimos meses na região de fronteira. O golpe consiste na locação de veículos, geralmente em nome de terceiros, em outros Estados. Os carros são trazidos para Corumbá para serem vendidos ou trocados por droga na Bolívia. 

Comentários:

Aluísio Silva: Por acaso estes carros não poderiam ser cooptados com a intenção de serem "recheados" cm drogas e, logicamente, quando retornasse ao Brasil não levantarem suspeitas? Pensem nesta possibilidade!

Ricardo de Oliveira : Aluisio Silva, é exatamente isso que acontece, são construídos os chamados “mocó” nesses veículos, e depois de uma ou duas viagens e “doam” o veículo ao motorista mula.