PUBLICIDADE

Costureira atropelada pela sobrinha reencontraria filho após 38 anos

Campo Grande News em 26 de Dezembro de 2018

Marina Pacheco/CG News

O carro foi apreendido pela polícia

A costureira Ivonete Pache Stephan, de 56 anos – atropelada e morta pela própria sobrinha na madrugada do dia 25 de dezembro - reencontraria o filho mais velho, de quem perdeu o contato há 38 anos. O abraço entre mãe e filho aconteceria em janeiro.

Segundo um familiar da vítima, que pediu para não se identificar, Ivonete é mãe de quatro filhos, duas mulheres de 38 e 35 anos e dois homens, de 39 e 28. No entanto, o mais velho foi morar com o pai quando tinha apenas um ano e perdeu o contato com a costureira.

Os 38 anos de separação terminariam no primeiro mês de 2019. Mas, nesta quarta-feira (26), o corpo de Ivonete foi sepultado no Cemitério do Cruzeiro, em Campo Grande.

As duas filhas da costureira sequer conseguiram ver a mãe depois da morte por conta das lesões causadas no atropelamento. “Por uma questão de humanidade não deixaram as filhas verem ela”, contou o parente, um professor de 45 anos.

Ainda conforme a família, a diarista Pryscilla Stephan da Silva, de 38 anos, responsável pelo acidente, sofre de alcoolismo. “Ela é alcoólatra. Está todo mundo em estado de choque. No começo, as filhas receberam a notícia com muito revolta, mas agora só querem que ela vá fazer um tratamento”.

Caso

Testemunhas relataram que a família estava reunida, quando houve uma discussão entre Pryscilla e o marido, por conta da bateria de um carro. Mesmo bêbada a mulher queria usar o carro para buscar o filho, que estava apenas a três quadras da casa em que todos estavam. “Como ele não deixou pegar o carro dele, ela queria trocar a bateria do dela, eles brigaram e ela entrou no Fiesta. Foi quando tudo aconteceu”, contou o familiar.

Tanto a mãe quanto a tia tentaram impedir, pois Pryscilla havia bebido, mas ela arrancou com o carro de marcha à ré e na sequência acabou atropelando e jogando a tia contra o portão. Ivonete morreu no local. A autora foi submetida ao teste de alcoolemia e o resultado foi de 0,58 miligramas de álcool por litro de sangue.

Comentários:

Lelia de Carvalho Guilherme: Tristeza, fatalidade. Talvez agora a sobrinha se livre do alcoolismo. Nada acontece por acaso.