PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Com a pulga atrás da orelha

Da Redação em 23 de Novembro de 2017

Vem de lá, da Prefeitura de Corumbá, a informação de que tem muita gente, principalmente secretários e funcionários contratados e comissionados com a pulga atrás da orelha. A cada dia fica mais evidente a notícia de que o prefeito Marcelo Iunes deve mesmo promover mudanças radicais na administração e, com isso, algumas cabeças podem ser cortadas. 

Ainda nada a declarar

Marcelo não admite as mudanças nem tampouco fala sobre quando elas poderiam começar a ser feitas. Por enquanto ele está tomando pé da situação e trabalhando para levantar os R$ 50 milhões para pagar as folhas de novembro, dezembro e o 13º. O prefeito também cobra do governador a execução de obras que Corumbá vem aguardando desde a assinatura dos contratos em setembro.  

Em Ladário

Corre boato de que a secretária municipal de Educação, Sara Regina dos Santos Almeida, pode pedir demissão a qualquer momento. Sara foi responsável por puxar as manifestações a favor de Carlos Ruso e contra os vereadores que queriam afastar o prefeito por nepotismo. Em contato com a coluna, a secretária nega que vá deixar o cargo. 

E o pastor

Vice-prefeito, pastor Iranil só observa as movimentações na Pérola do Pantanal. Os vereadores querem abrir nova comissão para investigar Ruso. Se o prefeito for afastado, Iranil assume. E já tem muita gente perguntando se não seria melhor. 

Falta de investimentos

A cidade sofre com a falta de investimentos. Problemas na iluminação pública, na limpeza urbana, na manutenção e conserto de aparelhos públicos, no pagamento dos servidores e principalmente na saúde. O prefeito afirma que o município não tem dinheiro e está passando por uma séria crise financeira. 

Mas na campanha

Ele afirmava categoricamente que Ladário não era tão pobre, como seus oponentes diziam e que iria provar isso com uma administração moderna e dinâmica. É aquele negócio, criticar é fácil, difícil é cumprir a promessa.  

A vergonha das leis

Ao longo dos anos os políticos, responsáveis por fazer as leis do país, fizeram muitas que ajudam a inocentá-los ou sequer permitem que sejam investigados ou julgados. Com a  imunidade de voz eles podem dizer o que quiserem nas tribunas legislativas sem ter que responder por isso, o que acaba desaguando em uma série de xingamentos e acusações contra pessoas ou instituições, sem a devida necessidade da prova ou direito ao questionamento.  

Foro privilegiado

Ao que parece pelo menos esse deve ter fim o mais brevemente possível. Os ministros do STF já estão adiantando os votos e quatro se posicionaram favoráveis. Com mais dois votos o Supremo decreta o final do benefício a muitos marginais da política que correm da justiça nas instâncias inferiores e alguns que nunca são submetidos a ela. 

Na correria

Paralelamente ao trabalho do STF, a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o fim do foro privilegiado na quarta-feira. A matéria ainda precisa ser votada duas vezes em plenário para ser aprovada definitivamente, o que não deve acontecer ainda este ano. 

Detalhe

O projeto estava na Câmara desde maio, mas só agora, depois que os ministros do STF resolveram julgar o mérito é que os deputados se mexeram para desengavetar a matéria.

(*) Detalhe é uma coluna de opinião do Diário Corumbaense que aborda os mais variados assuntos.