Campo Grande News em 15 de Outubro de 2024
Paulo Francis/CG News
Representantes de clubes reunidos em assembleia
O novo mandatário tomará posse do cargo no dia 25 de novembro, quando termina o período de interinidade de Estevão Petrallás, que está no comando do futebol sul-mato-grossense desde o dia 27 de maio. O candidato eleito terá que conseguir maioria simples e o mandato vai até 2027.
Conforme o estatuto da FFMS, a condição para se candidatar ao cargo de presidente tem como principal critério a comprovada experiência prévia como presidente de um clube profissional no futebol sul-mato-grossense por ao menos três anos. Confira os outros critérios na íntegra no artigo 13:
"Somente serão elegíveis para os cargos eletivos que compõem os poderes da Federação indivíduos sem condenação por crime doloso em sentença definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva, que não sejam inadimplentes nas prestações de contas desta Federação, que não estejam afastados ou impedidos de ocupar cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva, e que tenham reputação ilibada e reconhecida capacidade para o exercício cujo respectivo cargo exigir", cita o texto.
Os detalhes sobre a eleição foram dados pelo advogado da FFMS, Rafael Meirelles. Ele conduziu a reunião que culminou na destituição de Francisco Cezário de Oliveira. Meirelles esclareceu que durante o período eleitoral, quem tiver com cargo deverá pedir afastamento.
"Vamos seguir o mesmo exemplo de cargos do Executivo como prefeitos, governadores e presidentes, em que o candidato precisa se afastar. Porém, não será necessária a renúncia antes da disputa", afirmou.
O atual presidente Estevão Petrallás não falou com a imprensa após a finalização da assembleia extraordinária.
Operação Cartão Vermelho
Franciso Cezário de Olveira, de 78 anos, foi destituído do cargo após 28 anos. Ele foi alvo da Operação Cartão Vermelho no dia 21 de maio, acusado de liderar um esquema que desviou pelo menos R$ 6 milhões através de recursos públicos firmados em convênios e outros repasses. Por duas vezes, o “dono da bola” de Mato Grosso do Sul foi parar na cadeia. Ele foi liberado, mas é monitorado por tornozeleira eletrônica.
O então presidente afastado voltou à prisão pela segunda vez quando o Gaeco apontou interferência na entidade e na escolha de seu sucessor. Investigações apontaram para uma "federação paralela" montada na casa de Cezário.
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