Da Redação em 19 de Setembro de 2024
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Em Corumbá, policiais civis aderiram à paralisação de 24 horas
O movimento, que teve início no final de agosto, tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. O Sinpof (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses) também confirmou adesão ao protesto.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Comunicado no 1º Distrito Policial de Corumbá, informa que somente casos urgentes serão atendidos
"O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo", afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.
Reivindicações
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Policiais civis da Delegacia de Ladário, também aderiram à paralisação
No entanto, o secretário de Administração do Estado, Frederico Felini explicou que o Executivo mantém a proposta inicial de incorporar auxílio-alimentação de R$ 400 ao salário, podendo chegar a cerca de R$ 1.200 conforme a posição do policial na carreira. Para a menor remuneração, haveria, ainda, abono de R$ 150, diante de descontos previstos na folha de pagamento. Essa iniciativa atenderia cerca de 3.200 pessoas, incluindo aposentados e pensionistas.
O secretário pontua que isso pode gerar aumento real de 8% e revela disposição do governo em atender demanda dos policiais. Ocorre que, além do aumento de 100% no auxílio, os servidores reivindicam também auxílio-saúde, a exemplo do que foi criado por lei recentemente para os delegados, e 18% de aumento salarial.
Felini pontua que isso pode gerar aumento real de 8% e revela disposição do governo em atender demanda dos policiais. Ocorre que, além do aumento de 100% no auxílio, os servidores reivindicam também auxílio-saúde, a exemplo do que foi criado por lei recentemente para os delegados, e 18% de aumento salarial.
A segunda possibilidade, segundo Felini, é encurtar a progressão na carreira dos policiais, excluindo a fase inicial, que tem a menor remuneração, hoje em R$ 5,7 mil, o que elevaria o piso dos agentes a R$ 6,3 mil, atendendo cerca de 300 a 400 pessoas.
O titular da Administração diz que nesse momento não há condições de fazer um escalonamento para elevação gradativa da remuneração, apontando que envolveria previsões orçamentárias.
A categoria vai avaliar a proposta do governo estadual em assembleia e definir os rumos da mobilização.
Com informações do Sinpol e do site Campo Grande News.
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