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Presidente afastado da FFMS, Cezário deixa prisão pela segunda vez

Campo Grande News em 15 de Setembro de 2024

Henrique Kawaminami/Campo Grande News

Presidente afastado da Federação de Futebol continuará usando tornozeleira eletrônica

O presidente afastado da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, de 78 anos, está liberado da prisão por decisão da justiça. Ele voltará a usar tornozeleira eletrônica de monitoramento e está impedido de tratar de assuntos que envolvam o futebol do Estado. Ele deixou a prisão por volta das 16h30 de sábado (14), conforme o advogado Júlio César Marques.

Nos últimos dias, Cezário precisou ser internado em hospital por conta de um quadro de desidratação. Porém, no dia seguinte (na sexta-feira), o presidente recebeu alta e voltou para a prisão. No momento, o estado de saúde dele é estável.

O advogado de Francisco destacou ainda que ele continuará a usar a tornozeleira eletrônica. Além disso, Júlio destacou que os problemas de saúde vividos por Cezário não estavam no pedido para que ele fosse liberado.

"O pedido foi protocolado na última semana e saiu somente neste sábado, ou seja, o problema de saúde foi apenas uma coincidência no período", explicou. 

Júlio ainda citou que Cezário não esteve no Rio de Janeiro (RJ) e não se envolveu com diretores da FFMS. "Nós estávamos esperando o relatório de monitoramento da tornozeleira, que mostrou que ele não foi para a sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol)".

Atualmente, Cezário está afastado pela CBF do seu cargo de presidente da FFMS. O substituto desde o dia 27 de maio é Estevão Petrallás, ex-presidente do Operário Futebol Clube, de Campo Grande.

Cezário foi preso em maio na Operação Cartão Vermelho, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Nesse meio tempo, ele sofreu um infarto e teve a liberdade decretada em junho.

Uma das condições para a liberdade era que o presidente afastado não se envolvesse com assuntos da FFMS, o que supostamente aconteceu e desencadeou o retorno para prisão. As investigações do Gaeco apontam um esquema de corrupção com cerca de R$ 6 milhões desviados. 

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