Rosana Nunes em 05 de Setembro de 2024
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Em Corumbá, policiais civis se mobilizaram em frente de delegacia
“A categoria havia aceitado a proposta de receber o que é de direito em três parcelas, mais aumento do auxílio-alimentação, sendo que parte seria repassada até agosto e o restante, dividido em duas etapas nos próximos anos. Porém, o governo não cumpriu sua promessa e ainda ofertou incluir o auxílio-alimentação no salário, o que impactará em impostos, reduzindo nosso ganho salarial final. Não vamos aceitar isso”, explicou o presidente do Sinpol MS, Alexandre Barbosa.
Ele garantiu que a paralisação não afetará os serviços essenciais como atendimento a crianças, idosos, casos de flagrante delito e os mais urgentes.
O movimento busca um diálogo com o governo para garantir melhores condições de trabalho e o reconhecimento do papel fundamental dos policiais civis na segurança pública do estado. “Vale lembrar que nossa categoria sempre figura entre os dois primeiros lugares como as mais eficientes do País nas pesquisas nacionais. O que queremos é algo que foi prometido, que foi acordado com uma categoria que sempre primou por um trabalho de excelência”, reforçou o dirigente sindical.
Em Corumbá, os policiais estão em frente a 1ª Delegacia de Polícia e faixas informam sobre a mobilização.
Mediação
Uma comissão foi formada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) para mediar as negociações salariais dos policiais civis com governo estadual. A primeira reunião no dia 10, às 16h, para ouvir as principais reivindicações da categoria.
O grupo é integrado pelos deputados Pedro Caravina (PSDB), Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Renato Câmara (MDB).
A reunião da próxima terça-feira deve ser com os representantes do Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul) e do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis).
Os policiais civis querem reajuste de 28% no subsídio, para que o salário atinja a sexta posição no ranking nacional, aumento do auxílio-alimentação para R$ 800,00, implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados, plantões voluntários remunerados e adicional de fronteira.
Com informações do Sinpol e CG News.
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