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Queimadas continuam na BR-262 e tráfego vai seguir com bloqueios na rodovia para combate ao fogo

Leonardo Cabral em 07 de Agosto de 2024

Reprodução

Tráfego de veículos é controlado nos trechos mais críticos da rodovia

Pela grande concentração de fumaça e incêndios que continuam às margens da BR-262, motoristas que trafegarem pela rodovia, nesta quarta-feira, 07 de agosto, devem redobrar a atenção. Há trechos que estão com tráfego impedido na única estrada que liga Corumbá a Campo Grande.

O Diário Corumbaense apurou que o trecho com bloqueio está localizado no Km 568, entre a sede da Polícia Militar Ambiental de Miranda (PMA), ao km 572, que fica no povoado de Salobra, já na região de Miranda. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o tráfego de veículos funciona no sistema Siga e Pare, controlado e guiado pelas equipes que estão no local.

Ainda segundo a PRF, é grande a concentração de fumaça nesse trecho, prejudicando a visibilidade dos condutores, podem causar acidentes e ainda a aparição de animais na pista na tentativa de fugir do fogo.

Divulgação

Imagens da área afetada, próximo a Miranda

Nessas áreas da BR-262, onde a situação é mais crítica, equipes do Corpo de Bombeiros Militar e brigadistas do Prevfogo (Ibama), trabalham desde a terça-feira (06) no combate ao fogo, mas a vegetação está muito seca e com as altas temperaturas, umidade do ar baixa e ventos, as chamas se espalham rapidamente. 

Focos ativos

Além da BR-262, as ações continuam direcionadas a seis focos de incêndio ativos, segundo a coordenação da Operação Pantanal. Duas áreas de alerta estão sob monitoramento, uma próxima ao Porto da Manga e outra na Área de Adestramento do Rabicho.

A região da Nhecolândia, nas proximidades da Fazenda Tupaceretã, uma equipe composta por militares de Mato Grosso do Sul, do Paraná e da Força Nacional de Segurança, está combatendo um grande incêndio que atinge o local. A situação é crítica no Parque Estadual do Rio Negro e nas áreas ribeirinhas, que estão ameaçados pela propagação do fogo.

Já o incêndio que teve início nas proximidades da divisa entre Bolívia e Mato Grosso do Sul e se expandiu para a Serra do Amolar, foi significativamente reduzido. As equipes  continuam monitorando a situação e resfriando os locais para garantir que o fogo não reacenda.

Na área de Albuquerque, logo abaixo do Porto da Manga, os trabalhos de combate ao incêndio permanecem intensos. A prioridade tem sido a proteção das áreas habitadas, para garantir a segurança das pessoas. Apesar dos esforços persistentes da equipe, a frente de fogo é vasta, avançando até as margens da BR 262.

Desde o começo do ano até 30 de julho, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul chega a 690 mil hectares, o que representa aumento de 74,1% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 396,6 mil hectares - considerada até então, a pior temporada de incêndios no Pantanal de MS. Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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