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Falta de diesel fecha fronteira e cidades bolivianas para o tráfego de veículos pesados

Leonardo Cabral em 01 de Agosto de 2024

Reprodução/Ercel Puerto Quijarro

Ponto de bloqueio na fronteira da Bolívia com Corumbá

A fronteira da Bolívia com Corumbá está fechada para o tráfego de caminhões de cargas, desde a madrugada desta quinta-feira, 1º de agosto. Apenas veículos de passeio cruzam a linha internacional entre os dois países, no Posto Esdras nesta manhã.

A paralisação é organizada por transportadores sindicalizados e pelo setor do transporte pesado, que exigem uma resposta rápida sobre a escassez de diesel na Bolívia. Conforme foi informado, a categoria ​​mantém os protestos por tempo indeterminado.

O Diário Corumbaense apurou que também há bloqueio em Puerto Quijarro, onde está autorizado o tráfego de motocicletas e carros pequenos.

Já em Puerto Suárez, nenhum veículo passa, apenas motocicletas conseguem circular. Nesse ponto, já há grandes filas de caminhões na estrada Bioceânica.

“A medida é de âmbito nacional e por tempo indeterminado. Esperamos que o diesel chegue ao país”, disse Marcelo Cruz, dirigente dos transportes pesados ​​internacionais.

Além de pontos estratégicos, os bloqueios ocorrem em Santa Cruz de la Sierra, distante cerca de 600 km da fronteira com Corumbá. Desde as primeiras horas da manhã vários pontos estratégicos e arredores ficaram bloqueados. Um dos pontos de protesto é no  quilômetro 13 da avenida rodoviária dupla a La Guardia, que liga a capital Santa Cruz aos municípios do sul do país e à antiga rodovia para Cochabamba.

Diário Corumbaense

Fila quilométrica de caminhões na Bioceânica, em Puerto Suárez

A Administração Rodoviária Boliviana (ABC) informa que somente nas estradas, há mais de 50 pontos de bloqueio nos nove departamentos, segundo o último relatório divulgado às 08h45 desta quinta-feira.

As cidades mais afetadas são Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e El Alto, onde o trânsito está completamente paralisado em ruas e avenidas de cada cidade.

A escassez do diesel impede que o setor de transporte pesado funcione normalmente em grande parte do país.

Com informações do jornal El Deber e Unitel TV.

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