Da Redação com assessoria de imprensa CAOMA em 29 de Julho de 2024
Divulgação/MPMS
Incêndios no Pantanal da primeira quinzena de julho foram vistoriados em menos de uma semana
Todos os incêndios desse período foram identificados por imagens de satélite e vistoriados em menos de uma semana. Sob as diretrizes da Procuradoria-Geral de Justiça, o CAOMA deu prioridade à identificação dos pontos de ignição. Em colaboração com a Polícia Militar Ambiental e o Grupamento Aéreo, foram feitas vistorias para verificar as possíveis causas e identificar os responsáveis.
Além dos nove incêndios iniciados no período mencionado, foram vistoriados mais quatro incêndios de períodos anteriores que não haviam sido relatados anteriormente porque não ultrapassaram os limites das propriedades onde ocorreram, sendo 8 em Corumbá, 1 em Aquidauana e 5 em Porto Murtinho.
Dos 14 pontos de ignição, que nada mais é do que a temperatura mínima em que ocorre uma combustão sem uma fonte externa, 13 foram em propriedades rurais, com relatórios enviados para as Promotorias de Justiça apurarem a responsabilidade civil. Um ponto de incêndio foi detectado em terra indígena, e o caso foi encaminhado para o Ministério Público Federal, para análise.
Conclusões preliminares
Nenhum dos incêndios foi considerado criminoso, o que resultou na ausência de multas pela Polícia Militar Ambiental e na não instauração de inquéritos policiais por crimes ambientais até o momento. Não foram encontrados pontos de ignição próximos a desmatamentos recentes nem em áreas de preservação ambiental públicas ou privadas. Assim, não é possível afirmar uma correlação direta entre os incêndios e o desmatamento ou a criação de unidades de conservação.
No entanto, em todos os casos, ainda há possibilidade de identificar as causas e eventuais responsáveis por outros meios de investigação, como perícias e provas testemunhais. Este trabalho de investigação ficará a cargo dos promotores de Justiça responsáveis.
Após o dia 15 de julho, o MPMS já emitiu mais dez relatórios para investigação. Uma força-tarefa unindo a Polícia Militar Ambiental, o Instituto de Perícias, a Polícia Federal e a Polícia Civil, está em campo realizando essas novas investigações, com o apoio do Grupamento Aéreo do Estado.
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