Da Redação com Ascom IHP em 29 de Julho de 2024
Divulgação/IHP
Equipes seguem na região para evitar a progressão do fogo
No domingo, o incêndio ganhou proporção para o lado brasileiro, onde há morraria. Uma linha do fogo foi controlada, mas outra linha de fogo aumentou por conta dos ventos. Os ventos chegaram a 16 km/h por volta das 14h (MS) e nessas condições favoreceram a progressão das chamas no sentido Norte-Sul (Bolívia-Corumbá). Por terra, não foi possível evitar que o fogo fosse reduzido ou não continuasse a queimar dentro do território brasileiro.
Aceiros e linhas de proteção feitos em junho e julho pela Brigada Alto Pantanal evitaram que o fogo queimasse equipamentos e sistemas de monitoramento e comunicação na região por onde o fogo passou, em morraria. Essa medida de prevenção garantiu que mesmo com o avanço do fogo perto de torre do sistema Pantera, os equipamentos não queimaram e seguem em funcionamento.
Porém, como não foi possível evitar o avanço do fogo com combate terrestre, as chamas seguiam queimando na noite de domingo.
Nesse trabalho de combate, equipes do Prevfogo/Ibama e de funcionários de fazenda próxima estão também na região para combater as chamas por via terrestre, atuaram durante todo o final de semana e seguem mobilizados.
O Lasa/UFRJ havia identificado que o risco de incêndio neste dia 28 era extremo, o que representa em dificuldade alta para combate. O Pantanal, desde janeiro, já queimou em quase 900 mil hectares, ou 6% do território.
As equipes da Brigada Alto Pantanal, do Prevfogo e dos funcionários de fazenda seguem na região para tentar evitar a progressão do fogo do lado brasileiro.
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