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Bolívia: militares que lideraram tentativa de golpe vão para presídio

Leonardo Cabral em 30 de Junho de 2024

Reprodução/ Eldeber

Juan José Zúñiga no trajeto à prisão de Chonchocoro, nos arredores de La Paz

A Justiça boliviana determinou na sexta-feira (28) seis meses de prisão preventiva contra o general Juan José Zúñiga e outros dois militares acusados de liderar a tentativa de golpe de Estado contra o presidente Luis Arce.

Por volta das 13h30 de sábado, 29 de junho, Zúñiga, Juan Arnez e Edison Irahola, os três ex-líderes militares acusados ​​do ataque ao Palácio Quemado na última quarta-feira (26), foram transferidos para o presídio de segurança máxima de Chonchocoro, nos arredores de La Paz.

Ao sair das celas da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc) com destino a Chonchocoro, o general Zúñiga disse à imprensa local: “Em algum momento a verdade será conhecida”, afirmou. “Existem pessoas inocentes”, completou. Logo após a prisão, na quarta-feira, o general Zúñiga afirmou que a tentativa de golpe teria sido um pedido do próprio presidente Luis Arce, para supostamente "aumentar sua popularidade". Arce negou a acusação.

Os três oficiais enfrentam acusações de levante armado e terrorismo, e podem ser condenados a até 20 anos de prisão.

Ao menos 21 militares da ativa, reformados e civis já foram presos pela tentativa de golpe da última quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram por várias horas a sede da presidência.

Com informações do jornal El Deber e site Carta Capital.