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Após três dias de "trégua", fumaça volta a encobrir Corumbá

Ricardo Albertoni em 28 de Junho de 2024

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Imagem registrada no início da tarde desta sexta-feira

No dia do balanço sobre as ações para enfrentamento aos incêndios no Pantanal, com a presença das ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento do Brasil), e do chefe do Executivo Estadual, Eduardo Riedel, que viram de perto os estragos causados pelo fogo na região pantaneira, uma densa fumaça volta a encobrir a área urbana de Corumbá.

Imagem enviada ao Diário Corumbaense no início da tarde desta sexta-feira (28) mostra o céu tomado pela fumaça que vem da Bolívia e também do Pantanal, em território brasileiro.

Pela manhã, o presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Ângelo Rabelo, já havia informado que há focos de incêndio na região do eixo do Rio Taquari e grandes linhas de fogo na parte sul do Paiaguás. Brigadistas e bombeiros já se deslocaram para as regiões dos incêndios.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Densa fumaça já sobre a área urbana do município

Há cerca de três dias, com a chegada de uma frente fria, a fumaça havia dado uma "trégua", o que foi um alento para os moradores, que vêm sofrendo com as consequências das queimadas. 

De acordo com o  Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nas últimas 48 horas, com 65 focos, Corumbá é a cidade com maior número de incêndios do Brasil. Ainda de acordo com o Instituto, desde 1º de junho, são 1.958 focos de incêndio registrados, número que deixa o município pantaneiro disparado em 1º lugar no ranking do fogo no mês, com número seis vezes maior que o segundo colocado, Porto Murtinho, que registrou 322 focos em junho.

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