Campo Grande News em 28 de Junho de 2024
O programa tem imagens diárias e alertas de cicatriz de queimadas e focos de incêndio, o que ajuda a planejar ações e a combater o fogo. Imagens divulgadas pela PF mostram a fumaça dos incêndios na primeira semana de junho.
Segundo a Polícia Federal, mais de 480 instituições já participam do programa, que é financiado pelo Fundo Nacional de Segurança Pública, por meio da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e pela Polícia Federal. Há 97 mil usuários de instituições públicas federais, estaduais e municipais na rede do programa.
O Brasil Mais é o maior projeto operacional de sensoriamento remoto do Brasil, fornecendo imagens diárias de satélite em alta resolução de todo o País, além de alertas automáticos para diversos crimes ambientais, como desmatamento, garimpo, incêndios e plantio de culturas ilícitas.
Para solicitar o acesso às imagens, os órgãos públicos devem enviar um e-mail do gabinete da maior autoridade da instituição, por exemplo, do prefeito ou do gabinete do prefeito. O e-mail deve ser enviado para o endereço eletrônico brasilmais@pf.gov.br.
Na mensagem é necessário fornecer algumas informações básicas, como nome, sigla e endereço da instituição; nome, cargo e e-mail da maior autoridade e dos pontos focais; lista de usuários para acesso (nome, cargo, e-mail, telefone, lotação). Os dados podem ser complementados posteriormente.
Investigação
Integrando o gabinete de crise contra os incêndios no Pantanal, a Polícia Federal deve responsabilizar criminalmente os causadores de ações ilícitas. A atuação se dá através de equipes de plantão, operando em flagrante e em diligências de campo, além de investigações em coordenação com outros órgãos federais e estaduais.
A força-tarefa já identificou 18 fazendas que iniciaram o fogo no Pantanal. Esses pontos geraram 56.631,68 hectares de incêndios florestais, entre os dias 10 de maio e 23 de junho.
O trabalho ocorre em parceria com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Governo do Estado, representado pelo Grupamento de Operações Aéreas. O MPMS usa o Nugeo (Núcleo de Geotecnologias) para identificar os locais e repassa à polícia para verificar as causas.
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