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Força Nacional terá atuação coordenada pelo Sistema de Controle de Incidentes de MS

Portal de Notícias de MS em 28 de Junho de 2024

Saul Schramm/Governo do Estado

Força Nacional chegou com 27 viaturas, sendo duas de grande porte e caminhão carregado com material de combate a incêndio

Chegaram a Corumbá na noite de quinta-feira (28) 40 homens e mulheres que integram a Força Nacional. Originários dos bombeiros militares do Distrito Federal e do Tocantins, eles vão atuar sob orientação do SCI (Sistema de Controle de Incidentes), que tem sede em Campo Grande e já vem coordenando as ações do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul no Pantanal.

Esse reforço se junta ao efetivo sul-mato-grossense dos Bombeiros que atua há mais de 90 dias na região pantaneira, a partir de Corumbá e das 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma - reduzindo assim o tempo de resposta do combate aos incêndios florestais.

"A chegada da Força Nacional vai agregar ao trabalho que já está sendo feito há 90 dias aqui no nosso Estado. Eles serão empregados nas nossas guarnições", disse o coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.

Reis também explica que as duas principais dificuldades de atuação no Pantanal são o deslocamento na região e a permanência nos locais dos focos. "Muitas vezes é quase impossível chegar via terrestre, chegando só com aeronaves. Ficar lá, combatendo, é outra dificuldade. Então, com o reforço da Força Nacional e com o emprego de aeronaves federais, vamos fortalecer os bombeiros que já estão atuando no bioma Pantanal", frisou o coronel.

Saul Schramm/Governo do Estado

Equipes da Força Nacional vão atuar sob orientação do Sistema de Controle de Incidentes

Major dos Bombeiros de Tocantins, Marinaldo Gomes Rocha, comanda a Força Nacional em Corumbá e detalha a chegada. "A preparação surgiu uns dois dias atrás no nosso batalhão que está a pronto emprego. Estamos prontos para prestar o apoio ao bombeiros do Estado".

A estrutura que desembarcou junto à Força Nacional, conta com 27 viaturas, sendo duas de grande porte e caminhão carregado com material de combate a incêndio. Todo o emprego dos militares nas ações será definido pelo Sistema de Controle de Incidentes.

"Estamos aqui como órgão de apoio. Então, a gente presta apoio onde o Corpo de Bombeiros local destinar. É uma satisfação, uma honra estar aqui colaborando com Mato Grosso do Sul e com todo o efetivo desse Corpo do Bombeiros", afirmou o major Marinaldo Gomes Rocha.

"Vamos fazer um sobrevoo de mais ou menos 40 minutos com a Força Nacional onde está pegando fogo, vamos passar depois na Marinha", revelou o secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha, sobre os preparativos para a atuação dos reforços.

Saul Schramm/Governo do Estado

Militares foram recebidos pelo chefe da Casa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros de MS

Rocha contou ainda que o Governo de Mato Grosso do Sul faz uma apresentação para os ministros que visitam hoje Corumbá, para entenderem como o fogo começou e como o Estado vem cuidando disso. "O Estado está trabalhando e eles têm de entender como isso ocorre, quantas pessoas trabalham nisso e quantos equipamentos são usados", frisou, completando: "O governador deve no final da apresentação técnica fazer alguns pedidos para eles", explicando que um deles deve ser relativo ao projeto de R$ 50 milhões que a Defesa Civil de Mato Grosso do Sul elaborou, necessitando de carros, equipamentos e combustível.

"Nós temos julho, agosto e setembro ainda pela frente. A seca e o fogo veio antes esse ano, já que geralmente começa em agosto. Então, nós temos mais três, quatro meses pela frente e nós vamos precisar. O Governo de Mato Grosso do Sul vai montar um gabinete de crise aqui em Corumbá, e cada secretário virá uma semana, dez dias, acompanhar de perto. Nós vamos ter uma equipe aqui todos os dias", concluiu o chefe da Casa Civil.

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