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Moinho Cultural promove conscientização sobre abuso e exploração infantil

Da Redação com assessoria de imprensa em 29 de Maio de 2024

Divulgação

Alunos participaram de série de atividades durante o mês

Em alusão ao Maio Laranja, mês dedicado à conscientização sobre o abuso e a exploração infantil, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano desenvolveu uma série de atividades com o objetivo de educar e proteger as crianças e adolescentes atendidos pela instituição.

Durante todo o mês, diversas iniciativas foram implementadas para abordar o tema de forma sensível e educativa. Entre os principais eventos, destaca-se a palestra ministrada por Penélope Dawkler Hiran de Moraes, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA de Corumbá, que trouxe uma abordagem esclarecedora sobre os sinais de abuso, formas de prevenção e canais de denúncia. A palestra contou com a participação ativa dos atendidos, promovendo um ambiente de diálogo e aprendizado.

“A gente explica para as nossas crianças o que é um toque inadequado e que, se alguém tocá-la de forma inadequada ou lhe disser algo inadequado, ela deve procurar alguém de confiança para compartilhar isso. Explicamos que não se deve guardar segredos. É importante que elas falem o que está acontecendo, seja com o professor, com o pai, com a mãe, com uma amiguinha. Elas não podem guardar esse segredo, ficar em silêncio, se calar. Quando a gente cria esse hábito na criança de que é importante ela falar, a gente está cuidando, está prevenindo. E é esse o grande foco da campanha”, destacou a psicóloga.

Outro destaque foi o grupo temático, que envolveu todas as turmas do Moinho Cultural, abrangendo aproximadamente 360 crianças e adolescentes. Esta atividade utilizou vários métodos didáticos, incluindo a exibição de curtas-metragens, desenhos, vídeos e rodas de conversa.

A importância de discutir o abuso e a exploração infantil não pode ser subestimada. Em muitos casos, a falta de informação e a ausência de um ambiente seguro para a denúncia perpetuam o ciclo de violência.

“Trabalhar o Maio Laranja com as crianças é de suma importância, visto o aumento de casos de abuso e violência sexual, que, na maioria das vezes, é praticado por alguém conhecido. Ensinar as crianças sobre o que é abuso, violência e exploração sexual, é ensiná-los a se prevenirem de situações que possam vir ocorrer. Divulgamos também todas as formas de denúncia e trabalhamos a confiança deles junto com o Núcleo Social, para que se algo acontecer eles se sintam à vontade para nos contar”, afirma a assistente social do Moinho Cultural, Jessyka Karolaine.

Ao integrar atividades educativas e culturais, o Instituto não só informa, mas também empodera seus participantes, mostrando-lhes que têm voz e podem buscar ajuda quando necessário. A discussão aberta sobre o abuso e a exploração também contribui para a criação de uma comunidade mais vigilante e consciente, onde o bem-estar das crianças e adolescentes é prioritário.

Núcleo Social

Dentro do escopo de trabalho do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, para além do núcleo de dança, música, tecnologia e letramento, existe o núcleo social que é de suma importância. Hoje a equipe é formada por duas assistentes sociais, uma educadora social e uma psicóloga. A equipe trabalha diretamente com as famílias realizando a escuta, em livre demanda e de forma dirigida, se necessário. O atendimento conta com encaminhamentos e/ou orientações, conforme o assunto e a média é de 125 atendimentos individuais e familiares por mês.

Com as famílias, a equipe também é responsável pelas atividades de e acompanhamento das Visitas Interativas, Grupo das Famílias, Palestras e Visita Domiciliar. Sendo essa última, a mais necessária. “A visita domiciliar é um instrumento de trabalho do assistente social, com ela somos capazes de nos conectarmos com as famílias em um local que eles se sintam seguros e mais à vontade. Também é possível observarmos a realidade em que a família vive e assim conseguir entender de forma mais ampla a situação vivenciada”, afirma Jessyka.