Campo Grande News em 11 de Dezembro de 2023
Antônio Bispo
Delegado Pedro Henrique Pillar falando sobre a operação, nesta manhã
O dinheiro foi espalhado em várias contas e o valor ainda não foi recuperado. Os dois acusados, que não tiveram o nome divulgado, foram presos temporariamente.
Conforme o delegado Pedro Henrique Pillar, a investigação começou há cerca de 5 meses para apurar crime praticado por organização criminosa, que havia cometido furto qualificado mediante fraude com utilização de dispositivo informático. O grupo, segundo a polícia, utilizava diversos componentes para instalar os dispositivos e, para isso, era necessário contar com funcionário para conseguir fazer a instalação.
O dispositivo fraudulento, instalado no sistema da instituição financeira, era capaz de dar acesso aos criminosos. Eles, então, realizavam várias transferências simultâneas, espalhando pequenos valores em diversas contas. Os desvios, no total de R$ 1,3 milhão, foram realizados em pouco tempo. “Após a instalação do dispositivo, rapidamente as transações foram acontecendo até que o sistema do banco detectou e travou a conta”, disse o delegado.
Segundo a polícia, o próximo passo é localizar o restante do grupo. Em interrogatório, os dois presos passaram informações relevantes para a investigação sobre o esquema. Durante as diligências, digital foi encontrada em um dos dispositivos, o que foi essencial para juntar elementos que resultaram na operação de hoje.
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