Leonardo Cabral em 06 de Dezembro de 2023
Enviada do Diário Corumbaense
Paralisação ocorre em frente à unidade da Embrapa, em Corumbá
A concentração ocorre em frente aos portões da unidade, onde os trabalhadores estão reunidos e até um churrasco é feito, como forma de protesto. Na pauta de reivindicações está a luta pela manutenção dos direitos por um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e por um processo de negociação mais rápido e efetivo.
A categoria cobra apresentação da proposta para o ACT 2023/2024, por parte da Embrapa, que, sucessivamente, de acordo com eles, tem extrapolado todos os prazos e desrespeitando os compromissos acertados com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF).
De acordo com Igor Alexandre Schabib Peres, vice-presidente do SINPAF/Pantanal, a paralisação, que é nacional, ocorre depois de anos.
“São anos de desmonte e esvaziamento das unidades da Embrapa, pressão nos trabalhadores para entregar seus resultados, mas sem dar as condições de trabalho, decomposição salarial, assédio moral, perda de direitos sociais. A gente tinha expectativa de que com um novo governo e administração da Embrapa, mudasse isso, além de abrir diálogo que se materializasse ao atendimento das reinvindicações do sindicato, mas isso não está se concretizando. Depois de muito tempo estamos voltando a lançar mão de movimentos paredistas, movimentação nacional, para denunciar essa postura de enrolação da Embrapa em discutir a recomposição dos direitos. Os trabalhadores não são burros, muito menos palhaços e temos coragem de fazer a nossa voz ser ouvida, por isso estamos paralisando aas atividades hoje, dando esse indicativo para a Embrapa de que vamos lutar para poder entregar nossos ressulcados para a sociedade, e cobrar as condições necessárias para que isso ocorra da administração da empresa, essa é a motivação do ato de hoje”, explicou.
Ele também ressaltou a função da Embrapa Pantanal, destacando a área do conhecimento e tecnologias aplicadas em atividades realizadas pela unidade.
Enviada ao Diário Corumbaense Trabalhadores da Embrapa cruzam os braços nesta quarta-feira (06)
Também constam na pauta do protesto outras reivindicações da categoria em andamento, como: contra o saldamento de planos na Ceres; luta contra CGPAR 42; pela revogação da extinção das atividades e valorização dos assistentes; por concurso público imediato para todos os cargos; pela recomposição das equipes de trabalho na Unidade, contra a terceirização.
Outro ponto reivindicado é uma Embrapa Pública, Democrática e Inclusiva, contra o assédio moral, o sucateamento, a deterioração do ambiente corporativo e das condições precárias de trabalho; por melhoria da transparência e da comunicação com os trabalhadores; respeito e por mudanças no tratamento dos trabalhadores e suas instâncias sindicais de representação.
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